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Gleici sobre situação no Acre: ‘Eu e meus amigos estávamos tirando do próprio bolso’

Por GSHOW

Com a sensibilidade à flor da pele. Como uma boa pisciana, é assim que Gleici Damasceno, que completa mais um ciclo de vida nesta sexta-feira, 26/2, pretende comemorar seu aniversário neste ano. Cercada apenas da família, a campeã do BBB18 celebra a chegada dos 26 anos.

“Acredito muito nessa questão de inferno astral, sabe? Então, acho que estou vivendo muito isso e aí junta com pandemia, com a situação no Acre… Sempre fico muito pensativa sobre como vai ser o futuro – mais ainda esse ano – e acho que somou tudo.”

Aliás, já sou uma pessoa que pensa muito na vida, no meu dia a dia. Fico viajando, imaginando… Gosto de filosofia e, quando chega essa época do ano, me sinto mais sensível. Acho que o signo ajuda também. Sou pisciana, então acho que sou mais sensível e intuitiva, daí junta tudo e vira aquele vulcão”, brinca. 

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

Natural de Rio Branco, no Acre, Gleici também se viu às voltas com a situação de emergência pública em seu estado natal, que enfrenta, simultaneamente, o alto número de casos de Covid-19, surto de dengue, crise migratória na fronteira e a cheia dos rios, que já atinge milhares de pessoas.

“A gente sempre fica muito preocupado quando chega essa época do ano. Gosto muito de chuva e de um tempinho chuvoso, mas, para o acreano, é uma época difícil porque sempre existe essa questão das enchentes. Só que, esse ano, juntou tudo: as enchentes, a crise migratória que está acontencendo, pandemia… Sempre fui voluntária, mesmo antes da pandemia, então não tinha como ficar parada”, afirma.

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

Sensibilizada, ela resolveu contribuir da melhor forma que pode.

“No começo, antes de a gente iniciar a campanha e isso se tornar algo nacional, eu e alguns amigos do Acre estávamos nos organizando só nós mesmos, fazendo doação e tirando do próprio bolso.”

 

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

“Só que chega um momento que não dá, né? Tomou uma proporção que não tinha mais como sustentarmos sozinhos, então resolvemos disseminar a ideia e pedir ajuda de outras pessoas também”, conta.

“Como tenho uma boa visibilidade, pensei, ‘tenho que fazer alguma coisa’. Fomos disseminando a ideia, mobilizando as pessoas e aumentando a campanha. Conseguimos arrecadar um bom dinheiro para comprar coisas mais emergenciais, como comida e produtos de limpeza, porque são coisas que as pessoas precisam agora. Gosto sempre de bater nesse tecla: é agora mesmo, não é daqui a pouco, porque é uma emergência. Tem cidades que ficaram noventa por cento alagadas, então tem gente que não tem o que comer”, desabafa.

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

“A gente arrecadou muita coisa, mas ainda precisamos de ajuda. Isso foi só para dar um respiro para as famílias.”

E complementa: “A água vai descer, já está descendo até, mas as casas estão destruídas, as famílias continuam precisando do básico. É muito triste ver as pessoas tentando retomar as suas vidas, então tudo que eu posso fazer, eu faço.”

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

Looks coloridos e cuidados de beleza

 

Apesar do momento difícil, Gleici busca manter a leveza. Dona de um estilo bem colorido, a acreana gosta de usar e abusar de cores vibrantes e estampas alegres.

“O que eu mais prezo e que, para mim, é fundamental, é o conforto. Se me sinto confortável em uma roupa, eu uso. E acho que, por ser nascida e criada em uma região que é muito quente, sou muito acostumada a usar estampas coloridas e vestidinhos mais leves, para fugir do calor mesmo, sabe? Acaba que quem mora no Norte e Nordeste usa muita roupa estampada, leve e confortável”, explica.

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

Cada vez mais confortável na própria pele, a campeã do BBB18 também atribui sua autoconfiança ao seu processo de transição capilar.

“Passar pela transição capilar pode ser uma ferramenta de autoconhecimento muito grande, mas é difícil. Tem dias em que você acorda e não quer nem se olhar no espelho porque não sabe nem o que fazer ou como lidar com a textura.”

 

“Usei muito a chapinha durante a minha transição, o que diminui a velocidade do processo, mas eu tinha que ficar usando para o cabelo ficar em um textura melhor porque eu tinha que sair de casa, aparecer nos lugares e tal”, relembra.

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

“Claro que isso não pode ser uma imposição, a gente não pode impor a ninguém que passe por isso. Eu quis fazer a transição capilar porque queria conhecer mesmo o meu cabelo, saber como ele era depois de tanto tempo alisando e passando química no salão”, complementa.

“Hoje em dia, amo o meu cabelo! Ainda está em uma fase… Por exemplo, queria que ele crescesse logo, mas não dá para acelerar, é um processo mesmo. Tem dias em que acordo, mesmo com ele todo cacheado, e acabo alisando porque o cacho não está tão bonito, sabe?”, admite.

“Cabelo cacheado precisa de mais hidratação e, às vezes, sinto que ele fica meio ressecado. Dá mais trabalho, com certeza, do que cabelo alisado, mas é muito bom você se olhar no espelho e gostar de você.”

 

Gleici Damasceno — Foto: Arte Artur Meninea

Para manter os fios saudáveis e do jeito que gosta, Gleici segue uma rotina específica de cuidados.

“Lavo três vezes por semana em casa, com xampu normal e condicionador, e uso creme de pentear todos os dias. Uso o creme para definir os cachos, gosto de ir amassando com as mãos e deixando bem volumoso. Além disso, uma vez por semana vou ao salão para hidratar e, pelo menos uma vez por mês, faço uma umectação em casa, com óleo de coco”, detalha.

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