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PT não muda o discurso e, sem se renovar, partido virou sinônimo da velha política

Por RORAIMA ROCHA, DO CONTILNET

SAUDADES DA FOFOCA

Se tem uma coisa que sinto falta desde o início do distanciamento social é das manhãs de sábado no Bar do Santinho. Em duas horinhas de bate papo com a turma que frequenta aquele seleto ambiente, construiria umas três colunas.

HIGH SOCIETY

Buchada de carneiro, sarapatel, pato no tucupi e outras especiarias faziam parte do cardápio de todo sábado. Mais que uma universidade de política o recinto é um laboratório da gastronomia popular. Meu abraço aos colegas Careca, Papagaio, Antonialdo, Júnior da Recol e tantas outras “autarquias”.

TENTE OUTRA VEZ

O dono do jucá mais famoso da cidade, seu Santos, é pai do James do Lacen, primeiro suplente de vereador da chapa do PDT. Tem batido na trave diversas vezes, mas uma hora a bola entra.

SANTO DE CASA FAZ MILAGRE

Quem anda animado é o deputado federal Alan Rick (DEM). Neste sábado ele, juntamente com o governador Gladson Cameli, assinaram a ordem de serviço das obras do Hospital de Acrelândia. Acompanhei o primeiro mandato do Alan e, desde lá, é evidente sua luta pela saúde pública. Em Sena Madureira, cidade de sua família, mais de R$ 12 milhões foram destinados para a pasta.

COM A FACA E O QUEIJO

Metade das emendas que os deputados federais dispõem são, obrigatoriamente, destinadas à Saúde. Cabe a eles decidirem para onde enviar. Na maioria das vezes mandam para o governo estadual, o que deixa o secretário Alysson Bestene com a faca e o queijo para fazer um bom trabalho.

FORA DA MIRA

Alysson faz um bom trabalho, a maior prova disso é o silêncio da oposição ao governo na Assembleia Legislativa com relação a seu desempenho. Com todas as crises de saúde vividas aqui, ele deveria ser o primeiro alvo.

À DISPOSIÇÃO

Já trabalhei com muita gente influente, com poder e, na maioria das vezes eles têm ojeriza à ligação telefônica. Neste sábado, 27, nas primeiras horas da manhã, liguei para o diretor de Comunicação da Prefeitura, Aílton Oliveira, e fui prontamente atendido. Se todos os secretários do município tratarem jornalistas da mesma forma, as críticas certamente irão diminuir.

SEGUE SEM RUMO

Conversei com o chefe de gabinete do prefeito Tião Bocalom (Progressistas), Valtim José, sobre essa situação da indicação da liderança do Poder na Câmara Municipal. Ele me informou que o requerimento enviado pelo presidente da CMRB, vereador N. Lima (Progressistas), chegou em suas mãos neste sábado e, que até segunda-feira, 29, a Prefeitura responderá. Eles ainda não sabem se terá indicação ou não.

O NOME CERTO

Não entendo a dificuldade que a Prefeitura de Rio Branco tem de indicar um líder. Não precisa ser um expert em política para perceber que o vereador Samir Bestene (Progressistas) já vem fazendo esse papel. Aliás, faz bem o papel.

PURA BUXA

Só não sei qual benefício isso trará ao vereador. Liderança de governo normalmente é uma máquina de moer popularidade.

O ARTICULADOR

A chegada do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Sena Madureira, Normando Sales, para comandar a Secretaria de Meio Ambiente de Rio Branco já surte efeito na esfera política. Normando tem experiência administrativa e é habilidoso politicamente. Nos corredores da PMRB o que se comenta é que ele é quem ajudará Bocalom a viabilizar sua gestão no campo político, que tem precisado muito de apoio.

NOVA ESQUERDA

Quem anunciou no Facebook que é candidato ao Senado em 2022 foi o advogado Sanderson Moura. Conheço o Sanderson e o sigo nas redes sociais, sem dúvida é um quadro extremamente qualificado. Meu espanto foi o partido que ele disse que se filiará, o PSOL.

MAIS DO MESMO

O Psol é um partido que tem tudo para crescer no Acre, da mesma que no restante do Brasil. Nacionalmente os socialistas ostentam perfis como Marcelo Freixo e Guilherme Boulos. Pena que por aqui seja presidido sob a batuta da velha política.

NARCISISMO

Enquanto isso o PT, mesmo depois das derrotas acachapantes, não consegue mudar o discurso, virar o disco. Seguem apostando no velho.

FARINHA DO MESMO SACO

É até difícil falar de esquerda e direita, ainda mais quando se trata de Acre. Sendo pragmático, no modus operandi, não vejo diferença entre o PSL e o PCB. No frigir dos ovos é tudo briga por poder.

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