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Santa Rosa: Estado envia equipe para ouvir necessidades de vítimas de enchentes

Por SECOM

Com o fim de amenizar os impactos causados pelas enchentes e dar assistência às famílias desabrigadas, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas Públicas para as Mulheres (SEASDHM), tem percorrido os municípios afetados para ver de perto a situação das vítimas, detectar as principais necessidades e garantir o mínimo de assistência, com ações preventivas e efetivas, até que se reestabeleça a normalidade.

Equipe chegou ao município no domingo, 14, com o apoio da aeronave do Estado. Foto: Cedida.

Neste domingo, 14, uma equipe de assistentes sociais do Estado esteve presente no município de Santa Rosa do Purus, que, por se tratar de um município isolado, precisa de uma atenção especial às famílias em épocas de enchente. A equipe foi recebida pelo prefeito da cidade, José Altamir Sá, juntamente com os gestores municipais de Saúde e Defesa Civil.

“Nesta primeira visita, fomos até o abrigo onde se encontram algumas famílias desalojadas, a maioria de origem indígena, e coletamos informações, perguntando de família em família qual a sua principal necessidade, para que possamos prestar assistência. Essa foi uma recomendação feita pelo governador, que não cogita deixar a população desamparada, ainda mais neste momento, em que vivemos em pandemia”, disse Joelma Barbosa, assistente social.

Durante a reunião com o prefeito, foram discutidos assuntos como o cumprimento do plano de contingência, atendimento às famílias com recursos humanos e equipamentos disponíveis, montagens de novos abrigos e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes de trabalho.

“O principal problema encontrado em Santa Rosa foi a dificuldade de remover as famílias que vivem em aldeias. Das 15 filiais atendidas em zona rural, 11 permanecem em um morro de terra ilhadas pela enchente. Além disso, essas famílias também perderam todo o cultivo de alimentos plantados nas áreas mais baixas e precisam de assistência. Discutimos as principais necessidades com a prefeitura e, junto com o governo, retornaremos com o encaminhamento das principais medidas, a fim de amenizar os transtornos causados pela alagação”, destacou a assistente social.

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