Um dia depois de anunciar a troca no comando da Petrobras, com a indicação do general da reserva Joaquim Silva e Luna para o lugar do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco, o presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores que vai “meter o dedo na energia elétrica”.
“Vamos meter o dedo na energia elétrica, que é outro problema também”, disse neste sábado (20) ao chegar ao Palácio da Alvorada.
Na quinta-feira (18) durante transmissão pela internet, Bolsonaro criticou a Petrobras, mas disse que não ia interferir na empresa. Em seguida, no entanto, afirmou que alguma coisa iria acontecer na empresa nos próximos dias.
No dia seguinte, o presidente anunciou em uma rede social a indicação do Silva e Luna para a presidência da estatal no lugar de Castello Branco.
Bolsonaro vinha criticando a política de reajuste dos combustíveis da petroleira e na quinta-feira disse que o último reajuste foi fora da curva. “Teve um aumento, no meu entender, aqui, eu vou criticar, um aumento fora da curva da Petrobras. 10% hoje na gasolina e 15% no diesel. É o quarto reajuste do ano. A bronca vem sempre para cima de mim, só que a Petrobras tem autonomia”, afirmou.
“Eu não posso interferir, nem iria interferir na Petrobras, se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias, você tem que mudar alguma coisa, vai acontecer”, disse em transmissão na quinta”.