O pagodeiro Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, e o funkeiro e dançarino Maycon Douglas Porto do Nascimento Adão, o MC Maylon, serão intimados para estarem frente a frente na próxima semana.
O novo delegado titular da 33ª DP (Realengo), Rodrigo de Barros Lopes, quer a acareação entre a dupla para esclarecer se a relação sexual que tiveram em um motel de Sulacap, na zona oeste do Rio, ocorreu de maneira consensual ou se foi estupro, como alega MC Maylon.
O dançarino acusa Anderson de tê-lo violentado em 11 de dezembro e, um mês depois, buscou atendimento médico e registrou a ocorrência na delegacia. Anderson confirma a relação, mas garante ter sido em comum acordo e alega que Maylon (e a mãe do MC) tentou chantageá-lo.
A investigação vem sendo feita pela Polícia Civil desde fevereiro e sete testemunhas já foram ouvidas sobre o caso — uma cantora, a mãe de Maylon, a irmã de Anderson e quatro funcionários do motel, que disseram não se lembrar de nenhuma anormalidade na noite de 11 de dezembro, apesar de o MC ter contado a policiais que gritou por socorro ao ser agredido.
Entenda o caso
O funkeiro e dançarino Maylon Douglas Pinto de Nascimento Adão, o MC Maylon, de 21 anos, acusa Anderson Leonardo de estupro.
O crime teria ocorrido na madrugada do dia 11 de dezembro do ano passado em um motel em Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo MC Maylon, Anderson Leonardo teria forçado o funkeiro a ter relações sexuais com ele.
A ocorrência policial foi registrada na 33ª DP (Realengo). O pagodeiro nega as acusações, admite que houve sexo com MC Maylon, mas “tudo consensual”.
MC Maylon entregou para a polícia uma cueca e o sabonete usados por ele no dia do suposto estupro.
Um exame de DNA foi feito no material biológico encontrado na cueca usada pelo dançarino e confirmou presença de esperma de Anderson Leonardo.