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Após cheia do Rio Acre, possíveis casos de leptospirose preocupam autoridades

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Com o anúncio do retorno ao lar das 75 famílias que ainda vivem em abrigos após a cheia do Rio Acre na capital, surge uma preocupação: a leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.

Para evitar possíveis contaminações nos lares alagados e abandonados, que recebem de volta os moradores desde quarta-feira (10), o Departamento de Controle de Zoonoses da prefeitura de Rio Branco realizou mutirão de limpeza em parceria com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur).

As equipes fizeram visitas a cada uma das residências atingidas pelas águas. Após recolhimento de entulhos acumulados durante a alagação, o Controle de Zoonoses colocou iscas e venenos para capturar roedores. Esgotos e bueiros também passaram por ações de contenção.

De acordo com a chefe do departamento, Ângela Fortes, o número de casas a receberem o serviço pode chegar a mais de duzentas.

A leptospirose é contraída após exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, por meio do contato com água, solo ou alimentos contaminados. Entre os sintomas estão febre alta, dor de cabeça, sangramento, dor muscular, calafrios, olhos vermelhos e vômitos. A doença pode levar à morte se não tratada.

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