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Avexa, Rio Branco: sociedade civil se mobiliza nas redes para cobrar agilidade na vacinação

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Foto: G1

Um grupo de jovens voluntários de diversas áreas se uniu nas redes sociais para pedir agilidade na vacinação contra a Covid-19 em Rio Branco. Para isso, criaram a campanha “Avexa a Vacinação”, que pede ainda que a imunização da sociedade seja prioridade nas ações do poder público.

Nesta sexta-feira (5), aconteceu a primeira mobilização. Os voluntários compartilharam em suas redes sociais o card da campanha com os dizeres “Cuida, prefeito! Queremos Rio Branco vacinada já!” e marcaram os perfis de Tião Bocalom (@bocalomoficial), da prefeitura (@prefriobranco) e do movimento Avexa Vacinação! (@avexavacina).

A ideia é chamar a atenção dos gestores públicos para a importância da vacinação como ponto de partida para a retomada da normalidade na capital acreana, que é o epicentro da pandemia de Covid-19 no Acre, com cerca de 27 mil casos e 640 mortes das mais de mil registradas até o momento. A iniciativa promete outros atos em breve.

De acordo com a jornalista Anaís Cordeiro, uma das idealizadoras do projeto, o objetivo também é fornecer informações e criar um canal de mobilização para indicar caminhos a fim de que a sociedade saiba como, quando e a quem cobrar ações assertivas no combate ao coronavírus.

“Em janeiro, tivemos a alegria de acompanhar o início da vacinação no Acre. O alívio e a sensação de esperança foi geral. Parecia que a partir daí tudo ia mudar e aos poucos recuperaríamos nossas rotinas. Mas não é o que vem acontecendo. Por mais que a gente tenha a vacina, a imunização ocorre a passos lentos. Quem acompanha as notícias viu os sucessivos casos de confusão, as falhas na comunicação, a falta de transparência e as denúncias de fura-filas”, afirmou.

Na semana passada, o governo do estado e a prefeitura de Rio Branco divulgaram informações contrastantes sobre a faixa etária que seria imunizada na capital após a chegada de um novo lote. Com isso, pontos de vacinação registraram tumultos e longas filas, que duraram horas, com muitos idosos deixando os locais sem receberem a dose.

“É o caos instaurado em um momento muito decisivo, onde todas as frentes de trabalho, órgãos, governo, prefeitura, empresários, sociedade civil deveriam estar de forma coordenada e articulada trabalhando juntos pela imunização da população. A vacina é a única saída para superarmos esse momento que estamos vivendo. E foi a partir da frustração com o que vem acontecendo que nasceu a iniciativa”, ressalta Cordeiro.

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