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Governo avalia medidas restritivas como equilíbrio entre preservar saúde e economia

Por SECOM

No último sábado e domingo, 13 e 14, todo o Acre viveu o primeiro fim de semana de medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19, que segue em seu momento de ápice, com a ocupação de leitos de UTI e enfermaria chegando próximo ao limite, além de uma explosão de novos casos da doença, tendência observada praticamente em todo o país hoje e que colocou o Brasil como epicentro da pandemia mundial.

Apresentado em junho do ano passado, o Pacto Acre Sem Covid é a ferramenta usada pelo Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 para avaliar o cenário da pandemia no estado com o principal intuito de preservar vidas, mas criando também um equilíbrio harmônico entre a saúde, a economia e o direito do trabalho.

Com diversas atualizações realizadas pelos integrantes do Comitê de acordo com o cenário da doença no estado e sabendo que o isolamento social ainda é a medida mais eficaz de contenção do vírus, o governo do Estado optou recentemente por tomar um modelo de abertura que tenta não prejudicar os pilares da sociedade.

Medidas restritivas entraram em vigor neste fim de semana/Foto: Marcos Vicentti

“Essa é uma tentativa de dar um fôlego para a economia do Acre, tomando a medida de manter as atividades comerciais e sociais abertas durante a semana, com um quantitativo mínimo. Mas, como contraponto, a fim de reduzir esse impacto da flexibilização e circulação do vírus na semana que ainda existe, foi tomada a medida de um isolamento mais rígido para redução do contágio no fim de semana. É um contrapeso”, conta Karolina Sabino, coordenadora do Pacto Acre Sem Covid.

A medida segue como excepcional e temporária, em que as regras mais rígidas são válidas somente nos fins de semana, feriados e pontos facultativos, e permitem apenas a abertura de serviços essenciais, como hospitais, farmácias, postos de gasolina para veículos do setor público e funerárias. Durante o horário em que o decreto vigora, não é permitida a permanência de pessoas, em qualquer número, em espaços públicos e privados destinados à recreação e ao lazer.

Vale lembrar que o esforço no combate à pandemia de Covid-19 tem que vir de toda a população. Mesmo com o relaxamento durante a semana, o isolamento e distanciamento social seguem como cuidados essenciais para a contenção da doença. O próprio governo do Estado tem adotado o trabalho remoto para seus servidores, para que haja sempre o mínimo de pessoas nas ruas. Já para os cidadãos que ainda precisam sair de casa, as medidas já conhecidas por todos devem ser adotadas integralmente, como o uso de máscaras e a higienização das mãos.

“Essa é uma tentativa que o Estado tem adotado para não prejudicar de forma muito agressiva a economia, mas, se for comprovado que esses dois dias de restrição não estão surtindo o efeito esperado, pode ser necessário aumentar a quantidade de dias ou medidas mais rígidas precisarão ser tomadas. Por isso, precisamos da compreensão de toda a população, que deve fazer a sua parte”, completa Karolina.

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