Com o objetivo de sensibilizar as autoridades do Acre visando obter a liberação do futebol no estado, desportistas envolvidos na modalidade decidiram criar um grupo no WhatsApp como forma de se unir para buscar a autorização para que as atividades no esporte voltem a ser realizadas.
O grupo foi criado nessa terça-feira (23), e reúne mais de 180 pessoas, entre técnicos, atletas, dirigentes e árbitros que trabalham diretamente com o futebol masculino e feminino no Acre.
De acordo com Kinho Brito, técnico do Galvez Sub-20 e idealizador do movimento, a intenção é mostrar para as autoridades os impactos da paralisação do futebol, que pode afetar mais de 500 pessoas que dependem de alguma forma do esporte para sobreviver.
– Queremos mostrar força no movimento para que as autoridades vejam que precisamos trabalhar, que eles enxerguem nós como trabalhadores que necessitamos da volta dos jogos o quanto antes. É seguro, somos a segunda categoria mais segura no mundo para voltar a trabalhar. Nossos protocolos são excelentes com as testagens antes dos jogos. Só perdemos para a bolha da NBA – destaca.
Kinho Brito diz que os integrantes do movimentos passaram a enviar mensagens no contato particular do governador do Acre, Gladson Cameli, pedindo a liberação do futebol.
– Tudo voltou com protocolo muito menos eficiente que o nosso e porque não podemos voltar? Mais de 500 pessoas ficando desempregadas esta semana porque o futebol está vetado de iniciar. Isto é desumano por parte do governador. Não há deslocamento em viagens para nossos jogos do Campeonato Acreano, é seguro e totalmente responsável – argumenta.
O Campeonato Acreano feminino e o masculino estavam marcados para iniciar nos dias 6 e 7 de março, mas por conta da classificação do estado na faixa vermelha por conta da pandemia do novo coronavírus foi adiado e não há previsão para começar.