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Sesacre ainda investiga se 2 mortes de idosos estão associadas com vacina contra covid

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

O surgimento de 25 casos de coronavírus entre os idosos e cuidadores vacinados do Lar dos Vicentinos neste domingo (1) mobilizou a equipe do Comitê Técnico Estadual de Investigação de Eventos Adversos Pós-Vacinação do Acre para explicar o ocorrido.

Na ocasião, a coordenadora do Núcleo de Imunização da Sesacre, Renata Quiles, enfatizou que as doses não podem desencadear a doença no organismo, já que nelas é inserido o vírus inativo ou uma parte dele. Além disso, defendeu que o tempo entre a imunização dos vacinados e o surgimento dos sintomas é pequeno, se considerado o período necessário para gerar uma resposta imunológica no organismo.

“A vacina não deixa a pessoa infectada. Pelo contrário, é uma das estratégias para combatê-lo. Sabemos que o tempo entre a vacinação e o surgimento dos sintomas entre os vacinados no Lar dos Vicentinos foi de 8 dias. Nós sabemos que é necessário um período de, no mínimo, 15 dias para que o imunizante gere uma resposta”, defendeu.

Renata destacou que as pessoas afetadas estão sendo reavaliadas e retestadas para o vírus.

“Precisamos investigar tudo o que aconteceu de uma forma muito criteriosa”, finalizou.

O fato está sendo acompanhado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e pela pasta municipal de Rio Branco.

A chefe de imunização também defendeu que não é verdade que pessoas vacinadas não desenvolvem a doença, mas que é muito provável que, caso sejam infectadas, os sintomas se apresentem de forma leve e não precisem de internação.

Em nota, a Sesacre descartou qualquer associação com a vacinação em dois dos casos de morte pela doença e nos demais ainda segue o processo de investigação mais detalhada.

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