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Vereadora Michele cobra Prefeitura de Rio Branco e alerta: “A saúde pede socorro”

Por ASCOM

A vereadora Michele Melo usou seu tempo de fala, na sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, 2, para denunciar o caos em que a saúde do município de Rio Branco se encontra. “Meu mandato é estendido a todas as áreas de necessidade da população, porém, a saúde pede socorro”, disse.

A parlamentar demonstrou em plenário sua indignação com o o caso de negligência da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em relação aos idosos da Casa de Apoio Lar dos Vicentinos. “A saúde pede socorro quando o Lar dos Vicentinos notifica a Secretaria Municipal de Saúde da suspeita de COVID 19 dentro da instituição, na quinta-feira e o órgão somente toma ações na segunda, sendo que os próprios idosos, abrigados pela instituição tiveram que pagar para realizar exames, ainda no sábado em um laboratório particular. Laboratório particular, senhores! Tudo isso porque a Prefeitura de Rio Branco não atuou durante o fim de semana”, frisou.

Michele aproveitou o ensejo e também cobrou do Poder Público Municipal solução para a atual situação do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) Samaúma, que segundo denúncia está abandonado pela Prefeitura de Rio Branco.

O Caps Sumaúma que faz 50 atendimentos diários, hoje encontra-se sem médico, estando um de férias e outro afastado, e além disso sem gestão. E a única resposta da Secretaria Municipal é: temos outras prioridades! Os transtornos mentais não são prioridade para essa gestão”, destaca com indignação, frisando também que a instituição corria risco de ficar sem água por falta de licitação para compra.

Já perto de finalizar seu discurso, a vice-presidente da Casa indagou o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom. “Estamos no pior momento da COVID e nosso prefeito permite que os poucos médicos fiquem sem contrato, querendo trabalhar?”. Michele se refere ao fato de que os contratos dos médicos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde, médicos especialistas em atenção primária, finalizam em fevereiro e, segundo ela, a Semsa se recusa a firmar contrato emergencial.

Não quer senhores! Os médicos estão entrando em contato com a Secretaria para seguir trabalhando e a resposta é: vamos esperar o Mais Médicos que é um programa federal e depois, talvez, vamos fazer uma nova contratação”, frisa Michele.

A vereadora apresentou outros apontamentos sobre a situação da saúde na capital acreana, referente a falta de Unidade de Saúde para atender a região do Segundo Distrito em Rio Branco. Michele também apresentou, verbalmente, um requerimento para que os estagiários e internos da saúde que estão na linha de frente da COVID sejam vacinados, segundo o que prevê o Plano Nacional de Vacinação e deve constar no plano municipal.

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