Após denúncias de Rocha, secretário nega irregularidades em obra de extensão do Into

O engenheiro Ítalo César Soares de Figueiredo, titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) desmentiu, na manhã desta segunda-feira (19), em Rio Branco, informações de irregularidades nas obras de adaptação do antigo prédio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, ao lado do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into/AC), no bairro Ipê. As informações foram veiculadas em sites de notícias e têm como fonte o vice-governador do Estado, Wherles Rocha, que passou a fazer a oposição ao governo de Gladson Cameli e vem promovendo uma verdadeira campanha na tentativa de desmoralizar o governador e sua administração.

Ítalo Figueiredo disse que a Seinfra adotou todas ações necessárias, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), para ampliar a estrutura de atendimento hospitalar de pacientes infectados pelo Covid-19. “Por decisão do governo do Estado, todas as obras da Saúde foram priorizadas”, disse o secretário. “Na obra do antigo Bope, de forma a dar celeridade aos trabalhos, a execução dos serviços foi dividida em duas etapas, manutenção e reforma. Na primeira etapa sob a responsabilidade da empresa Construlagos, foram realizadas manutenções na cobertura, nos pilares da caixa d’agua, retirada de forro e outras ações iniciais. A segunda etapa da obra, sob a responsabilidade da empresa SM Gadelha, tem como prioridade a implantação da rede de gases medicinais, implantação do sistema de exaustão, aquisição de gerador próprio e outras ações de reforma”, acrescentou.

O secretário disse ainda que a Construlagos tem contrato ativo com a Seinfra, feito por meio de processo licitatório ocorrido em 2020, “com ampla participação de empresas, tanto locais, como de fora do Estado, cuja empresa vencedora apresentou o melhor percentual de desconto (40%)”. Segundo ele, a empresa SM Gadelha tem contrato ativo com a Seinfra, feito de forma emergencial, dentro da norma legal, sendo convidadas a participar do certame dez empresas locais. A SM Gadelha apresentou a proposta mais vantajosa para o Estado, com desconto de 20% em relação ao preço de referência. A contratação foi aprovada pela Procuradoria Geral do Estado – PGE/AC”, afirmou o secretário.

Ainda de acordo com Ítalo Figueiredo, a escassez de alguns materiais de construção, por conta do fechamento das indústrias na pandemia, tem sido uma barreira para a conclusão da obra dentro do cronograma previsto. “Alguns equipamentos são adquiridos fora do Estado, como por exemplo, equipamento para exaustão, e impõe um maior tempo para a finalização da obra”, disse. “Para a celebração dos citados contratos foram obedecidos os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, estando disponíveis para consulta, a quem possa interessar. Portanto, a fiscalização será sempre bem vinda”, afirmou.

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