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Autora afirma que Charles vai cortar Harry e Meghan do orçamento

Por METRÓPOLES

Foto: Keith Mayhew/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Liderada pelos príncipes Charles e William, a reunião da alta cúpula da Coroa britânica nem ocorreu, mas já tem dado o que falar na imprensa internacional.

Orquestrado por pai e filho, respectivamente, o encontro deve ocorrer nas próximas semanas e contará com a participação da rainha Elizabeth II.

No compromisso, a dupla discutirá o futuro da monarquia e, segundo análise da biógrafa real Angela Levin, o príncipe Harry e Meghan Markle podem ser “cortados” da realeza, para que a instituição torne-se uma empresa de menor porte.

Escritora de livros sobre a princesa Diana e Harry, Levin concedeu entrevista na talkRADIO. Na ocasião, a autora avaliou os próximos passos da família real após a morte do marido da rainha, o príncipe Philip, no último dia 9.

O principal ponto a ser debatido na reunião é quais membros da Coroa continuarão a trabalhar nos ofícios da realeza. Próximo na linha de sucessão do trono, Charles pretende reduzir o grupo quando ascender ao posto.

De acordo com Levin, se Charles der prosseguimento ao plano de simplificação, os integrantes da realeza que não estão na linha direta de sucessão e seus cônjuges podem ter os auxílios cortados, além de perder títulos e patrocínios.

Ao serem afastados, os membros podem ser encorajados a assumir atividades remuneradas, como ocorre em outras monarquias europeias. Segundo a biógrafa, o primogênito da monarca sempre quis colocar em ação tais mudanças.

“O príncipe Charles, há muito tempo, deseja reduzir a monarquia para economizar custos e fazer as pessoas valerem o dinheiro que recebem do contribuinte”, destacou a autora real. Caso o futuro rei ative o plano de austeridade e se Angela Levin estiver certa na avaliação, o círculo de pessoas bancadas pelos recursos dos súditos ficará enxuto. O grupo sênior da realeza será composto pela rainha Elizabeth II; Charles e a esposa, Camilla Parker Bowles; e príncipe William e Kate Middleton com os três filhos — George, Charlotte e Louis.

Duques de Sussex

Com os possíveis cortes no orçamento, o filho caçula de Charles e a mulher ficarão livres de qualquer laço com a Coroa britânica, conforme explicou a escritora:

“Eu imagino que, nessa ocasião, Harry e Meghan poderão ser dispensados de serem membros da família real”.

Pais de Archie, de 1 ano, e de uma menina que deverá nascer em junho, os duques de Sussex abdicaram dos cargos no alto escalão da realeza no ano passado.

Eles moram em uma mansão milionária na cidade californiana de Santa Bárbara, nos Estados Unidos.

Segundo Levin, as medidas não apenas visam à economia de dinheiro — questão constantemente abordada pelos súditos —, mas também surgem como uma forma de dinamizar a monarquia.

“Eu acho que, por outro lado, a rainha queria manter a família unida por muito tempo, por razões sentimentais – e isso, na idade dela, não iria mudar, o que eu considero compreensível”, enfatizou a autora do título Harry: A biografia do Príncipe.

Reunião

Na reunião da alta cúpula, o príncipe Charles deverá avisar que assumirá mais funções reais, por conta da morte do pai, Philip.

O futuro rei deverá acompanhar a mãe, a rainha Elizabeth II, na abertura do Parlamento britânico no próximo dia 11, segundo a especialista Angela Levin.

Para a biógrafa, a monarca não abdicará do comando da Coroa, mas decisões importantes ficarão sob responsabilidade do primogênito.

“Acho que, embora [rainha] queira cumprir seus deveres, ela vai recuar ainda mais. Será difícil voltar depois da pandemia e de todo o isolamento. Na verdade, ela ficará grata por ele [Charles] assumir o controle, imagino, de grandes decisões em nome da família real”, concluiu a escritora do livro Diana’s Babies: Kate, William and the Repair of a Broken Family (Os bebês de Diana: Kate, William e a recuperação de uma família destruída, em tradução do inglês).

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