Advogada, maquiadora, bonita, babadeira, estilosa, cometeu o crime de ainda ser inteligente. Ela argumenta sem brigar até entender o outro ponto de vista e pede explicações de tudo que não entende e nos dias atuais ninguém age assim. As pessoas, se agridem e deixam o assunto solto com a Juiette não. Ela vai até o fim. Não fala por trás de ninguém, fala na cara. Foi chamada de louca e chata pela casa inteira. E o que ela fez? Começou a cantar pela casa do BBB. E os cantores enlouqueceram pela voz dela e um fato inédito ocorreu: virou musa inspiradora de mais de 10 músicas lançadas durante o período do reality show. É hit de dezenas de funk e até o ator Selton Mello gravou um poema para ela.
Um dia disse que adorava um biscoito de povilho bastante popular, no outro dia esgotou o biscoito em todas as redes de supermercados do Brasil. Falou de uma bebida, o grupo Pão de Açúcar usou seu nome para anunciar o produto. Numa das muitas tretas com o cantor Fiuk, chorou porque ele desfez do cuscuz que ela comia quando criança. Resultado. Alavancou as vendas do produto de norte a sul do Brasil num nível jamais visto. O mesmo acontece com roupas da C&A que veste no reality. Todos usam, mas o aplicativo da loja e os clientes só procuram o que ela usa.
Os demais confinados chamavam Juliette de Maria do Bairro, com intenção de ofendê-la, e a própria atriz e cantora mexicana Thalia passou a segui-la no Instagram, sugerindo parceria numa música.
Juliette ultrapassou a Rafa Kalimann e agora se tornou a 3ª participante da história do BBB com maior número de seguidores, acumulando mais de 21,1 milhões de seguidores ao entrar no programa completamente desconhecida.
Juliette sincera: “Nunca quis advogar, a verdade é essa. Me envolvo demais e não sei ser imparcial. Queria ser delegada. Não para fazer justiça e sim evitar injustiça. Só. Delegado não faz justiça, quem faz é o juiz. Delegado garante direitos. É por isso. Serve para dar embasamento”.
Boninho que lute, pois já teve que começar a seguir sua desafeta depois que a humilhou, não permitindo que fizesse um tutorial de maquiagem. Ele também foi humilhado pela Avon, patrocinadora do reality, que publicou notificação pública em favor do fenômeno Juliette e os cactos, que são os seguidores da musa estão de olho na Globo para que não haja manipulação na final.
A ONG super atuante em Rio Branco em resgatar e cuidar de animais abandonados precisa de ajuda para continuar com as portas abertas e com urgência deste valor R$1.086,55 para conseguir efetuar o pagamento dos cuidadores e do aluguel do abrigo. Por favor, vamos ajudar com a contribuição de qualquer valor.
As doações devem ser efetuadas unicamente nessa conta bancária e Pix :
Nome: Resgatanimal – ORA
CNPJ: 22.811.514/0001-60
Conta: 1138735-7
Agência: 0001
Cora SCD – 403
PIX: 22.811.514/0001-60. 🐾
E assim continua os experimentos de vacinação em humanos, desejo a todos, boa sorte. Vamos precisar!
As 52 cartas representam as 52 semanas no ano.
As duas 2 cores o dia e noite.
Os 4 naipes as 4 estações e 13 semanas por temporada.
São doze cartas judiciais representando os 12 meses.
Se somarmos cada uma das cartas (ás + ás + ás + ás + dois + dois + três + sete + oito … e etc.) do jogo teremos 364.
O jogo de cartas é um calendário agrícola que nos falava das semanas e das estações do ano.
A cada nova temporada, era a semana do Rei, seguida pela semana da Rainha, do Valete e assim por diante, até que a semana do AS muda de estação e começa com uma nova cor.
Os jokers foram usados em anos bissextos.
Em 16 de abril de 1889, nasceu Charlie Chaplin, ator e cineasta britânico. Ícone do cinema mudo e da história da sétima arte. Aos 82 anos, Tempos Modernos é cada vez mais atual. Lançado em 5 de fevereiro de 1936, o filme Tempos Modernos, obra prima de Charles Chaplin, usa o humor para criticar a exploração do trabalhador na linha de produção e chega aos 80 atual e falando para a nossa época.
On Line
*Forte e muito boa a campanha do governo do Estado sobre a covid-19, com o tema afogamento. Quem ainda sentir vontade de aglomerar depois de assistir realmente não está com a saúde mental em dia. Choque de realidade!
*Como 80% da população brasileira se auto declara parda que é a mesma coisa, quer dizer afrodescendente, (haja mi mim mi) sugiro a leitura de uma pesquisa online que fiz com alguns pneumologistas e infectologistas, que está no artigo que escrevi intitulado Racismo e o Sistema de Saúde publicado em minhas redes sociais, mas é interessante que atinja o maior número de pessoas possíveis. Acredito que muitas pessoas estão recebendo tratamento errado por falta de informação do próprio SUS.
*Governo acreano vendeu a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), por R$ 25,8 milhões. Entrada R$ 1,2 milhão em até 25 dias, o restante em dois anos, ou seja, 13 parcelas anuais. Tempos de pandemia é sempre um ótimo negócio para qualquer comprador desde o Crash de 29, quando o mundo quebrou, e da segunda guerra mundial. Só quem não se levanta são os mortos!
*UTIs improvisadas também aumentam mortes por covid-19 no Brasil pois a sobrecarga e falta de profissionais, e até 80% dos entubados não sobrevivem. Para Associação de Medicina Intensiva Brasileira, abrir leitos não pode ser única resposta à pandemia e custa mais que auxílio emergencial.
*Muito triste receber as notícias dos amigos que se vão, dos que perderam alguém querido, da dor dos que lhes sãos caros que se encontram lutando pela vida ou chorando quem se foi, levado por esse vírus terrível. Conheço bem essa dor e lamento muito.
*O governador Gladson Cameli sancionou dia 16, o Projeto de Lei criando de fato o Programa Estadual Auxílio do Bem, destinado às famílias em situação de vulnerabilidade social por causa da pandemia da Covid-19. Os beneficiários receberão um cartão e poderão comprar em estabelecimentos comerciais do estado, previamente cadastrados no valor de R$ 150 durante três meses. É financiado pelo Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser), uma iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com objetivo de atender 18.880 famílias acreanas.
*Um assunto triste! Já aviso que não estou defendendo, mas se a babá do Henry tivesse denunciado os patrões, antes do assassinato, bem provável ela ter sido processada por calúnia. O “cidadão de bem” não acredita em empregados. A mesma coisa acontece quando uma funcionária denuncia assédio do patrão, NINGUÉM ACREDITA, ela é mandada embora e nunca mais arranja outro emprego. Infelizmente no Brasil é assim!
*Quantas crianças já morreram vítimas de espancamentos domésticos e os pais disseram que foram por queda na escada, tombo de bicicleta, cabeçada na trave do gol, acidente de carro…?
*E pergunto cadê aquele povo escandaloso, com a bíblia embaixo do braço, gritando na porta do hospital xingando, querendo linchar uma menina por abortar um feto, fruto de um estupro? É o mesmo que está caladinho quanto à execução violenta de Henry cometida por Jairinho. Hipocrisia que fala né?!
*A cosmovisão dos povos da floresta e experiências agroecológicas convidam a imaginar a vida livre da lógica do agronegócio. A diversidade social e biológica pode ser a chave para ressignificar novos estilos de vida para uma outra sociedade quem sabe mais equilibrada e justa para todos na pós pandemia. Porque o mundo já está mudando e vai se transformar muito mais.
*Que consigamos controlar essa Pandemia insana a tempo de não afetarmos nossas capacidades cognitivas e de entrosamento pessoal, porque social já foi para o ralo. Boa semana!
Racismo no Sistema de Saúde
As doenças não são entidades democráticas. Muito pelo contrário! Elas têm incidências determinadas por renda, idade, gênero e raça. Frente a pandemia provocada pela corona vírus (SARS2- CoV2), diversos segmentos da sociedade estão mais expostos e são identificados como grupos de risco, por conta de comorbidades específicas.
A população negra, em sua diversidade, é um dos grupos de risco, com variações por comorbidades que atingem negras e negros em maior número, caso da hipertensão e diabetes, principalmente, anemia, ou mesmo pela letalidade social, motivada por questões históricas, políticas e sociais estruturantes da sociedade brasileira.
Tratar da anemia falciforme já é difícil em períodos normais e, com o cenário de pandemia, alguns problemas são agravados. A doença falciforme é hereditária e a estimativa é que atinja mais de 70 mil pessoas em todo o país. Trata-se de uma síndrome torácica aguda (STA), termo usado para uma constelação de achados que incluem dor no peito, tosse, febre, hipóxia (baixo nível de oxigênio) e infiltrados pulmonares. Alguns desses sintomas podem facilmente ser confundidos com a Covid-19 e levar as pessoas à emergência dos serviços de saúde. O tratamento exige agilidade na assistência para lidar com o protocolo de atendimento dentro de protocolos e a imediata classificação do grau de evolução da doença para que ações específicas sejam adotadas, pois o curso da infecção nesses pacientes imunodeprimidos será efetivamente grave.
O racismo estrutural e o Sistema de Saúde: Para além das doenças diretamente relacionadas ou que atingem em maior número a população negra, a sobrecarga que a pandemia pode causar ao sistema de saúde do país pode expor ainda mais o racismo estrutural que atravessa o atendimento da saúde. É neste cenário de racismo, desigualdade social e subfinanciamento do SUS que a Covid-19 encontra ambiente propício para produzir o caos aos corpos negros, tendo em vista que 80% dos usuários se autodeclaram.
O racismo estrutural na saúde se revela por uma divisão desigual de acesso, pelo tratamento desigual dentro do sistema e também, principalmente, pela invisibilidade das desigualdades raciais na hora do planejamento das políticas e ações de saúde. O sucateamento do SUS atinge diretamente, os negros porque são os maiores dependentes do sistema no país. Então, a primeira luta de todas as entidades democráticas brasileiras deve ser também para a população negra o fortalecimento do SUS.
Beth Passos
Jornalista