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Emenda de Perpétua permite compra de equipamentos para o Santa Juliana

Por ASCOM

Perpétua Almeida/Foto: Divulgação PCdoB

Cuidar da saúde da mulher sempre foi uma prioridade para os mandatos da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC). Além de ter destinado R$ 10 milhões para que o governo adquira vacinas e imunize a população neste ano, Perpétua colocou quase R$ 3,5 milhões, em 2020, de recursos em emendas para a saúde da mulher. Só para o Hospital Santa Juliana foi R$ 1 milhão, mas outras unidades hospitalares, como CECOM e Hospital do Amor, também receberam recursos para melhorar o atendimento à população.

Com a emenda de Perpétua, o Hospital Santa Juliana adquiriu vários equipamentos, como aparelho de raio X móvel, ultrassom diagnóstico, aquecedor de fluidos, entre outros. “Esse aporte é muito necessário. Somos as mais afetadas nesta Pandemia. Globalmente, representamos 70% dos profissionais de saúde e estamos na linha de frente no combate ao coronavírus. Precisamos dar um tratamento diferenciado para quem está sofrendo mais. Essa crise humanitária, social e sanitária reforçou as desigualdades de gênero e muitas mulheres estão passando fome e sendo vítimas da violência doméstica”, afirma Perpétua Almeida.

Proteção à trabalhadora grávida

No ano passado, a parlamentar apresentou o Projeto de Lei 3932/2020, aprovado por unanimidade na Câmara, que garante o afastamento da gestante do trabalho presencial durante a Pandemia. Segundo dados da ONU Mulheres, como resultado da Covid-19, mais de 39% das mulheres podem morrer durante a gravidez. “Afastar as grávidas do trabalho presencial deve ser lei e não uma simples recomendação. Qualquer infecção grave pode comprometer a evolução da gestação, além de aumentar o risco de prematuridade”, explica Perpétua.

Atualmente, a proposta aguarda análise do Senado Federal. Perpétua tem cobrado constantemente a apreciação do projeto por parte dos senadores. “Não dá para entender como um assunto tão importante foi esquecido pelo Senado. Nosso projeto pode ajudar a salvar duas vidas: a da mãe e a da criança. Se essa nova cepa é mais letal e se espalha mais rapidamente também é mais grave permitir que mulheres sejam obrigadas a trabalhar presencialmente, carregando outra vida com elas”, ressalta.

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