A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram nesta quinta-feira (15) a segunda fase da Operação Assepsia, que investiga desvios de recursos públicos na gestão de Oteniel Almeida à frente da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco.
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A fraude aconteceu numa dispensa de licitação para compra de álcool em gel e máscaras para enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Conforme informações repassadas durante coletiva de imprensa, os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e propina causaram um prejuízo de R$ 1,2 milhões de reais aos cofres públicos.
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Coletiva de imprensa sobre operação deflagrada nesta quinta/Foto: Mracos Dione/ContilNet
“O prejuízo calculado hoje é de R$ 1,2 milhões, que representa 44% de todo o valor que foi repassado para a empresa. A Secretaria repassou ao total 2,7 milhões. O material entregue também tinha problemas como prazo de validade. Mas o objetivo dessa investigação é realmente a questão dos valores”, disse Cio Jônatas, superintendente da CGU no Acre.
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O delegado falou, ainda, que ficou comprovado que os investigados cometeram fraude processual, falsificação de documentos e pagamento de propina. Nossa equipe não conseguiu contato com o ex-gestor da Secretaria Municipal de Saúde.