O Hospital da Zona Sul de Londrina, no norte do Paraná, informou que registrou a morte por Covid-19 de dois profissionais da unidade que se recusaram a tomar a vacina contra a doença.
Segundo a direção do hospital, o número de profissionais que oficializaram a recusa pela imunização chegou a 31, mas após um trabalho de convencimento das equipes, diminuiu para 10.
Os trabalhadores que atuam na área da saúde têm direito e recebem recomendação de que todos sejam imunizados, mas, se não quiserem, precisam assinar um termo para declarar oficialmente a decisão.
De acordo com a 17ª Regional de Saúde, entre os principais motivos da recusa dos trabalhadores, está o medo de reações graves.
“A vacina vai nos dar a oportunidade de, ou não ter a doença, ou, se essa doença for instalada, de uma forma extremamente leve”, destacou o médico Fábio Garani.
No Hospital da Zona Sul, Jeferson Alves da Costa, de 34 anos, que trabalhava como auxiliar administrativo na enfermaria, contraiu a Covid-19 e não resistiu às complicações da doença. Em fevereiro, ele teve a chance de ser imunizado, mas recusou.
Segundo a direção, no fim de março, o profissional decidiu tomar a primeira dose, mas não deu tempo de a imunização salvá-lo. A segunda dose estava marcada para esta semana.
No mesmo hospital, Angela Marques, que trabalhava como técnica de enfermagem também se recusou a tomar a vacina. Segundo a direção, ela morreu por complicações do coronavírus no dia 23, aos 54 anos.
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