O secretário de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, minimizou as críticas que sua gestão vem recebendo após anunciar que pessoas com menos de 60 anos que vivem com comorbidades deverão ir até uma unidade de saúde comprovar a doença para entrar na fila da vacinação prioritária.
Em entrevista ao ContilNet, o gestor disse que já há 20 mil rio-branquenses no grupo de risco que estão cadastrados no sistema eletrônico da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e que apenas os que fazem tratamento particular deverão passar pelo procedimento.
“O formato que abrimos foi para pessoas que fazem tratamentos particulares para que eles possam se cadastrar, porque é uma exigência do Ministério da Saúde. Então estamos organizando todas as 58 unidades de saúde municipais para diluir esse público”.
O secretário espera que 10 mil pessoas procurem os postos para solicitar o cadastro. Para isso, elas devem estar munidas de documentos, como carteira de identidade, CPF e cartão do SUS, além do laudo médico que comprova a comorbidade.
Questionado se a gestão pretende adotar algum aplicativo para evitar possível exposição dessas pessoas ao coronavírus, uma vez que elas terão de ir até locais onde há doentes, Lima afirmou que a informatização do serviço seria bem-vinda e que ainda vai conversar com o setor de tecnologia da prefeitura.
“Mas não que isso esteja fazendo falta. Pode ser incremento a mais. Mas é necessário, neste momento, ir a uma unidade de saúde porque precisa apresentar laudo. Quem já tem cadastro, basta confirmar. O fluxo nos postos está tranquilo”, garantiu.
Ele ressaltou que não há prazo para efetuar o cadastro no sistema. “Vai estar aberto sempre”. Disse, ainda, que espera dar início à vacinação nas pessoas com menos de 60 anos com comorbidades em até 15 dias, priorizando os mais velhos.