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Nasa mostra imagem espetacular de dunas de areia congeladas em Marte

Por METRÓPOLES

Uma imagem capturada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter mostrou uma cena impressionante de Marte: dunas de areia contendo água congelada.

A foto foi compartilhada pela Nasa, a agência espacial norte-americana. A cena foi registrada em fevereiro deste ano, mas apenas na quinta-feira (25/3) foi divulgada na internet.

A imagem é de um campo de dunas de areia que ocupa uma cratera gelada de 5 quilômetros de diâmetro nas altas latitudes das planícies do norte de Marte.

Algumas dunas se separaram do campo principal e parecem estar subindo a encosta da cratera “ao longo de uma forma semelhante a uma ravina”, que são espécies de barrancos formados conforme o gelo derrete com a mudança de estações.

A superfície do campo principal de dunas é caracterizada por uma série de padrões poligonais em tons escuros, o que pode ser o resultado de processos de geada sazonal.

“Várias das encostas de dunas mais íngremes, apontando na direção do vento, apresentam sulcos estreitos que sugerem o início da formação de ravinas.”

O fundo da cratera contém uma variedade de texturas, incluindo padrões lobados e listrados que indicam degelo sazonal, ou seja, derretimento causado pela sublimação do gelo.

O amplo movimento descendente de materiais nas encostas da cratera oposta ao campo de dunas se assemelha superficialmente a ravinas, exceto que geralmente não são definidas por nichos distintos, canais incisos ou aventais de sedimentos. Essas são as marcas registradas de ravinas em outras partes do planeta.

Ravinas antigas
A Mars Reconnaissance Orbiter busca, desde 2006, evidências de que a água já fluiu no solo marciano em um passado distante.

Evidencia também que ela está provavelmente derretendo e formando ravinas, como revela esta e outras fotografias que o equipamento enviou à Terra nos últimos anos.

Trabalhando junto ao rover Curiosity, que chegou ao planeta vermelho em 2011, a sonda Mars Reconnaissance Orbiter deve ser mantida em Marte ao menos até 2030.

 

 

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