Atualmente, o funk está em destaque no Amazon Music. Com parte dos holofotes voltados ao gênero, o serviço de streaming apresenta artistas que fizeram parte da história do ritmo musical por meio de diferentes conteúdos, incluindo o lançamento de um minidocumentário sobre Dennis DJ, e um novo podcast.
Nascido em Duque de Caxias, baixada fluminense do Rio de Janeiro, o DJ, produtor musical e também compositor começou sua trajetória artística no Furacão 2000. Dono do próprio label, Baile do Dennis, o artista tornou-se referência.
Durante a entrevista, o DJ lembrou da importância da presença do ritmo musical nas comunidades. Dennis afirma que, assim como o futebol, o funk é visto como uma alternativa para muitos jovens cariocas que desejam sair da situação de vulnerabilidade social.
“O funk me deu tudo que eu tenho. Se você me vê vestindo essa camisa aqui hoje, foi o funk que me deu. Acho que eu estar levando isso, inspirando outras pessoas a serem como eu, é demais. O funk mudou não só a minha vida, mas a de milhares de jovens. Eu não sei nem o que seria deles se não fosse esse ritmo”, pontua Dennis.
“Quando a gente fala do meu show, a gente não fala só do Dennis, a gente fala de uma equipe de 20 pessoas que tão ali trabalhando e levando sustento para as suas casas. Quero ajudar a dar vida longa a esse ritmo que mudou não só a minha vida, mas a de várias e várias famílias”, ressalta.
Bruno Vieira, Head of Music do Amazon Music no Brasil, afirma que, com a iniciativa de valorizar o ritmo, “o Amazon Music está dando aos clientes a oportunidade de redescobrir artistas e gêneros que fazem parte da nossa identidade cultural”.
O minidocumentário não tem data de estreia confirmada.
Gente Aberta
Na última terça-feira (27/4), Dennis DJ foi o convidado no Gente Aberta, atração lançada recentemente e que celebra a música brasileira e debate os principais movimentos da história do maior patrimônio cultural do país.
Ao vivo, o produtor musical relembrou importantes passos de sua carreira e falou sobre a importância de ter participado da construção do gênero musical no Brasil.
“Com 15 anos, eu era barman nos bailes de favela. Vendia minhas caipirinhas na barraquinha e ouvia e aprendia o que os DJs estavam tocando nos shows. Paralelo a isso, fazia minhas músicas na rádio comunitária de Caxias, até que um desses trabalhos foi parar na Furacão 2000 e estourou. Eu tinha 16 anos quando fui contratado”, relembrou.
Apresentado pelos jornalistas especializados em música Fabiane Pereira e Pedro Antunes, o programa está disponível no app do Amazon Music e no canal Twitch do Amazon Music Brasil.