O jogador Gabigol chegou a um acordo com a Justiça nesta segunda-feira e terá que pagar 100 salários mínimos – cerca de R$ 110 mil – para não ser processado por crime contra a saúde pública.
Ele foi detido no dia 14 de março em um cassino clandestino na Zona Sul da cidade de São Paulo, mesmo em meio às restrições impostas pela prefeitura para conter o avanço da Covid-19.
A audiência foi realizada de forma virtual, teve início por volta das 16h30 e durou menos de dez minutos.
Durante o encontro, Gabigol evitou comentar o ocorrido e se limitou a aceitar as condições da proposta das autoridades.
Os 100 salários doados por Gabigol serão destinados ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e o processo contra o camisa 9 do Flamengo será extinto.
Caso fosse condenado, a lei prevê que ele pegue de um mês a um ano de detenção, além de multa.
Na única vez em que falou sobre o caso, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, logo após o ocorrido, Gabigol admitiu “faltou sensibilidade”, mas alegou ter ido ao local apenas para jantar com amigos.
– Acho que faltou um pouquinho de sensibilidade, mas sempre usando máscara, sempre com álcool em gel. Realmente, quando eu percebi que tinha um pouquinho mais de gente, eu estava indo embora – disse o jogador na época.