Um levantamento feito pela MB Associados em 15 Estados brasileiros, divulgado nesta semana, mostra que o Acre deve registrar em 2021 um avanço maior do que a média nacional do Produto Interno Bruto (PIB).
Uma das justificativas é a economia das unidades atrelada ao agronegócio, de acordo com a pesquisa – exceto no Amazonas e Rio Grande do Note, que não têm projeção de crescimento relacionado diretamente ao agronegócio. A questão é uma das propostas de gestão do governador Gladson Cameli.
A média esperada para o Brasil é de 3,17%, após o tombo de 4,1% em 2020. O Acre ficou em 12º lugar entre os 15 melhores classificados em variação em relação ao ano anterir, com 3,35%, deixando para trás Estados como Santa Catarina, Paraíba e Rio de Janeiro (em última posição no ranking, com 2,0%).
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O Mato Grosso assume o topo, com 4,97%, e deverá ter o maior crescimento.
“A alta demanda externa por commodities agrícolas e metálicas tem impulsionado as exportações brasileiras e contribuído para a melhora das projeções para o crescimento da economia em 2021”, diz o levantamento.
A consultoria projeta que a renda total gerada pelo agronegócio deverá atingir em 2021 o volume recorde de R$ 965 bilhões, com um salto de 40% na comparação com 2020 (R$ 687 bilhões).
Entre 2010 e 2020, a variação acumulado pelo Acre no período foi de 26,1%, ficando em 6º lugar.
