O número de novos casos de covid-19 atingiu um pico de 77 mil notificações diárias em 27 de março, um recorde na pandemia, e depois passou a cair ao longo de abril. Mas as infecções voltaram a subir em maio, e em 10/05 atingiram o maior patamar em três semanas.
É importante deixar claro que há uma enorme subnotificação desses dados, mas ela tem se mantido mais ou menos constante. Ou seja, a realidade é pior do que os números oficiais apontam, porque muita gente infectada não fez teste de covid-19, mas, segundo estimativas, essa diferença entre dados e realidade foi praticamente a mesma em março, abril ou maio.
Para especialistas, os fatores ligados tanto à queda de casos quanto ao novo aumento são conhecidos desde o início da pandemia em quase todos os países do mundo.
Mais recentemente, houve um recuo na média semanal do número de mortes a cada dia, mas espera-se que esse número também volte a subir já que há um descompasso entre os dados de infecção, de internação e de óbitos, porque alguém que venha a morrer por covid-19 costuma perder a vida semanas depois do primeiro dia de sintomas.
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