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Com medo de ser preso, Pazuello já planejava não ir à CPI da Covid, diz blog

Por MALU GASPAR, O GLOBO

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello já planejava não comparecer à CPI da Covid desde o final de semana, quando participou de um media training para se preparar para o depoimento.

De acordo com pessoas que estiveram com ele, Pazuello estava muito tenso e preocupado com a possibilidade de ser preso logo após depor. “Ele tremia”, contou uma testemunha do treinamento, providenciado pela FSB, empresa de assessoria e consultoria que presta serviços para os ministérios do Meio Ambiente, Infraestrutura e para a área internacional da Secom, entre outros órgãos públicos.

Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.

Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.

Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.

Governo: Oposição vê em declaração do ministro da Justiça armadilha do governo para tumultuar CPI da Covid

Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.

Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.

O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.

O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.

Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.

Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.

A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.

A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.

Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.

Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.

Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.

Governo: Oposição vê em declaração do ministro da Justiça armadilha do governo para tumultuar CPI da Covid

Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.

Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.

O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.

O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.

Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.

Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.

A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.

A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.

Nos últimos dias, Pazuello tem apresentado oscilações de humor, por achar que o círculo próximo de Jair Bolsonaro planeja abandoná-lo em algum momento.

Como exemplos disso, aponta o fato de estar tendo dificuldades para obter documentos com a gestão de seu sucessor, Marcelo Queiroga, para embasar algumas de suas defesas à CPI.

Segundo Pazuello contou a interlocutores, nem ele e nem seu ex-secretário-executivo, Elcio Franco, recolheram todos os documentos de que precisariam ao deixar o ministério.

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Outro fato que deixou Pazuello cabreiro com o entorno de Jair Bolsonaro foi a recente entrevista do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, à revista Veja.

Na entrevista, Wajngarten disse que houve “incompetência e ineficiência” do ministério da Saúde em adquirir vacinas, e afirmou que guarda documentos que comprovam a leniência de Pazuello na negociação com a Pfizer, primeira empresa a oferecer vacinas ao governo federal.

O ex-secretário, porém, procurou eximir o presidente de qualquer responsabilidade sobre os atrasos na aquisição de vacinas, o que deixou Pazuello desconfiado de que houvesse uma armação do Palácio do Planalto para deixá-lo pelo caminho.

O treinamento fornecido ao ex-ministro no final de semana foi uma forma de o entorno de Bolsonaro demonstrar apoio a Pazuello,  um sinal de que não será abandonado.

Ao longo da sessão, que durou quatro horas e custou R$ 23 mil, o ex-ministro  demonstrou dificuldades em explicar a função de seu ex-assessor, Marcos Marques, conhecido como Markinhos Show, e detalhes dos contratos que assinou.

Dada a resistência de  Pazuello a depor, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, chegou a propor que o ex-ministro pedisse à CPI para ser liberado do depoimento presencial, alegando preocupação com os protocolos de distanciamento. A sugestão foi revelada hoje pelo colunista Lauro Jardim.

A alternativa foi descartada na hora, dado que o ministro havia sido flagrado naqueles mesmos dias andando sem máscara num shopping de Manaus.

A justificativa encontrada por Pazuello para não comparecer, afinal, foi outra. O ministro, afinal, encontrou outra justificativa para enviar à CPI: a de que teve contato com coronéis contaminados no final de semana e precisaria ficar em quarentena.

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