25 de abril de 2024

CPI da Covid aprova convocação de nove governadores; Gladson não será chamado

Apesar de duramente criticada e denunciada aos órgãos de controle pelo vice-governador Wherles Rocha, a gestão do governador Gladson Cameli no combate à pandemia do coronavírus no Estado, não recebeu, até aqui, qualquer reprimenda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado Federal.

Nesta quarta-feira (26), os senadores que integram a CPI decidiram convocar nove governadores estaduais para explicarem suspeitas de irregularidades com o dinheiro enviado pelo governo federal para o combate à doença. O nome de Gladson Cameli não está na lista.

A CPI convocou os governadores de estados onde a Polícia Federal investiga a possibilidade de uso irregular de verbas públicas destinadas ao combate à pandemia de covid-19. Os governantes precisarão prestar depoimentos na condição de testemunhas. As datas ainda serão definidas pelo colegiado.

Estão na lista dos convocados Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Mauro Carlesse (PSL), de Tocantins; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; Antonio Denarium (PSL), de Roraima; Waldez Góes (PDT), do Amapá; Marcos Rocha (Sem partido), de Rondônia; e Wellington Dias (PT), do Piauí.

Além dos governadores, foram chamados o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr (PSL). O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSC) não foi convocado porque, segundo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), ele “não era governador à época”.

Os senadores também decidiram reconvocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ouvido em 6 de maio, e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que prestou depoimento nos dias 19 e 20 de maio. O ex-assessor da Presidência da República Arthur Weintraub e o empresário Carlos Wizard também serão convocado pela CPI.

A comissão também aprovou um requerimento para que sejam feitas duas sessões de discussão com especialistas a respeito do “tratamento precoce” da Covid-19, com medicamentos sem eficácia comprovada, como cloroquina e ivermectina. Serão chamados quatro profissionais que apoiam e quatro que não apoiam, divididos em duas sessões.

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