CPI da Covid recebe dados sobre perfis que espalharam mentira sobre vacinas

A CPI da Pandemia recebeu na última quinta-feira (13) um ofício encaminhado pelo Google com informações sobre páginas do YouTube que espalham desinformação sobre vacinas. O documento faz parte do material levantado pela CPMI das Fake News, que tem deputados e senadores e cujos trabalhos estão suspensos desde abril de 2020.

A CPMI das Fake News recebeu informações sobre dois canais do Youtube e 7 páginas do Facebook que promoveram desinformação sobre vacinas, obtidos após a apresentação de um estudo da Sociedade Brasileira de Imunizações. O levantamento mostrou que 7 a cada 10 brasileiros compartilham e acreditavam em informações falsas sobre vacinas. Os dados foram repassados à CPI da Pandemia.

A área técnica da CPMI das Fake News demorou quase uma semana para responder ao pedido da CPI da Pandemia e só o fez após ter orientação da Advocacia do Senado, de que não haveria problema em compartilhar documentos entre as comissões.

O requerimento de compartilhamento de dados entre a CPMI das Fake News e a que investiga desdobramentos da pandemia de coronavírus foi feito pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AP), vice-presidente e relator da CPI da Pandemia.

Procurado pela CNN, o Google confirmou que enviou um ofício à CPI da Pandemia e que coopera, como é praxe, com os trabalhos da comissão.

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