Decreto de Bolsonaro sobre pandemia teria apoio dos empresários, diz George Pinheiro

O empresário acreano George Teixeira Pinheiro, presidente da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), uma das entidades mais fortes do empresariado brasileiro, apoiou as manifestações e promessa do presidente Jair Bolsonaro de edição de um decreto se contrapondo às medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos para conter o avanço da pandemia do coronavirus. Pinheiro disse que “o possível decreto do presidente Bolsonaro, portanto, seria bom para a reabertura do comércio”, mas ressaltou que “pouco adiantaria se junto dele não houvesse um rápido avanço na vacinação e uma queda no número de mortes”.

De acordo com o dirigente empresarial, as medidas restritivas impostas pelos governos estaduais e municipais têm sido uma imensa pedra no sapato do comércio brasileiro. “O abre e fecha as portas tem dificultado não só a gestão das empresas, mas também a manutenção de empregos, o que tem travado cada vez mais a economia em todo o país”, disse. “Por outro lado, já registramos mais de 430 mil mortes desde o início da pandemia e olhando por essa perspectiva, é de grande importância que os nossos governantes se voltem para o cuidado à vida e foquem em ações que diminuam o contágio pelo vírus e, principalmente, os índices de fatalidade”, acrescentou.

George Pinheiro disse que a defesa do empresariado nacional é que haja no país um grande esforço para que a vacinação avance e o país consiga imunizar toda a população o quanto antes. “Um recente estudo do Sebrae mostrou que se hoje o país conseguisse vacinar cerca de três milhões de pessoas por dia, volume considerado limite para o SUS (Sistema Único de Saúde), 54% dos pequenos negócios retomariam o faturamento que tinham antes da pandemia até meados de agosto.”, revelou.

Por isso, segundo o empresário, a entidade que ele preside lidera, em todo o país, a campanha #EuVouVacinar, que cobra justamente essa agilidade, sabendo que esta é a única saída para uma retomada econômica rápida e segura. “Enquanto acontece a vacinação, todo o comércio precisa ser reaberto o quanto antes, permitindo que as empresas atendam os clientes seguindo protocolos de saúde, como o distanciamento social, o uso de álcool em gel, aferição de temperatura, entre outros.

A CACB é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados, que agregam 2.300 associações comerciais e empresariais que associam, por adesão voluntária, mais de dois milhões de empresários em todo o país, pessoas jurídicas e físicas, de todos os setores da economia. “Trata-se de uma organização multissetorial, representa e expressa a opinião independente de empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais, de micro, pequenas, médias e grandes empresas”, disse Pinheiro sobre a entidade que ele preside.

Segundo ele, como 89% dos associados são micro e pequenas empresas, a entidade se volta para esses agentes da economia, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no país. “A CACB tem uma abrangência nacional, pois congrega 27 federações estaduais. Com associações comerciais filiadas em mais de dois mil municípios, por certo é uma das organizações brasileiras com maior capilaridade”, afirmou. .

As ações políticas da CACB são desenvolvidas traçando estratégias para defesa dos interesses do empresariado no Congresso Nacional e trabalhando como um órgão consultivo do Governo Federal. Entre suas bandeiras vitoriosas estão a bem-sucedida campanha pela regulamentação da arbitragem no Brasil, a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena e das reformas trabalhista e previdenciária. Entre os principais serviços oferecidos estão a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial, a emissão de certificados digital e de origem, além de consultorias para a melhoria da gestão empresarial dos associados.

George Teixeira lembrou que o comércio brasileiro precisará de incentivos para superar a crise causada pela pandemia. “Para retomarmos nosso crescimento econômico, dependemos do pleno funcionamento de todos os setores da economia. Aí sim, voltaremos a gerar riquezas para o Brasil”, disse.

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