Aproximadamente 47% das empresas de Rio Branco aderiram ao programa de redução de jornada de trabalho. As informações são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC) que, em parceria com o Data Control Instituto de Pesquisas, realizou estudo entre os últimos dias 18 e 21 de maio. Na ocasião, foram entrevistados 100 estabelecimentos comerciais de Rio Branco.
Ainda de acordo com o levantamento, das empresas que aderiram à redução de jornada de trabalho, 30% reduziram em 25%; 10%, em 50%; e 7% em 75%. Dentre os segmentos pesquisados, 21% são estabelecimentos comerciais do ramo de vestuário; 18% de supermercados; 13% de farmácias; 10% dos segmentos de peças para veículos; 10% de material de construção e 28% dos segmentos de artigos para festas, móveis e eletrodomésticos, cosméticos e de revenda de veículos.
O estudo também avaliou questões referentes à demissão e a contratação nos últimos 12 meses e destacou que, dos estabelecimentos contatatos, 45% demitiram em até 10 pessoas e; 62%, que contrataram. Além disso, dentre os segmentos com mais desligamentos; foram apontadas empresas vendedoras de móveis e eletrodomésticos (75%); farmácia (69,2%)materiais de construção (60%); peças para veículos (60%); vestuário (57,1%); e supermercado (44,4%). Dos que mais contrataram, são destacados também móveis e eletrodomésticos (75%); cosmético (71,4%); material de construção (70%); e farmácia (69,2%).
Em relação aos segmentos que contrataram nos últimos 12 meses, 83,6% realizaram de forma efetiva e 13% na modalidade de temporário. Afora 2,8%, com contratações na modalidade de intermitente (trabalho eventual) e home Office.
A pesquisa analisou também as ações realizadas pelo governo federal que visaram minimizar o desemprego no período de pandemia. Amparadas com as medidas do governo, 90% das empresas com adesão buscaram a complementação de 25% para complementação de salários, 5%, demandaram 75% e 5%, 50%.
Em relação à adesão das empresas, tanto para a redução de jornada de trabalho como para redução de salários, foi verificado impacto positivo para a contabilidade de 34,4% das beneficiárias. Para outras 34,4%, o resultado com a adesão foi indiferente; e 31,3%, admitem impacto negativo em sua contabilidade.
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