O Acre encerrou a penúltima semana epidemiológica (16 a 22 de maio) com 14 mortes por Covid-19. O número é muito inferior ao registrados no pico semanal da segunda onda, entre 14 e 20 de março. Nesse período, morreram 83 acreanos. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
A semana epidemiológica seguinte a esse pico teve 75 óbitos atestados pelo governo. Nas duas anteriores, foram 67 e 59, fazendo de março de 2021 o mês mais mortal da pandemia no Acre.
O pico semanal na primeira onda ocorreu entre 31 de maio e 6 de junho do ano passado, quando foram registrados 65 óbitos. Naquele momento, não só o Acre, mas todo o mundo ainda buscava entender a doença e seus métodos de prevenção.
Os números chegaram aos patamares entre oito e cinco mortes semanais por volta de setembro, ficando cerca de dez semanas nesse nível. Porém, a partir de janeiro, a pandemia experimentou uma elevação considerável em seus indicadores, batendo todos os recordes nos meses seguintes.
Especialistas afirmam que as eleições de novembro e as festividades de fim de ano contribuíram significativamente para o aumento nos números. Paralelo a isso, uma nova variante mais transmissível, surgida no Amazonas e já identificada no Acre, fez com que os indicadores subissem ainda mais.