Médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares em enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, odontólogos, técnicos de laboratório, biomédicos e profissionais de apoio podem entrar em greve em todo o Acre no dia 14 de junho. Nos próximos dias, cada categoria vai realizar, por meio de seus respectivos sindicatos, uma assembleia geral para deliberar o assunto.
De acordo com o presidente dos Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), vereador Adailton Cruz (PSB), existem sete pontos em comum a essas classes. Uma delas é a correção da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR). Outra é retorno, com retroativo, do pagamento do adicional da Covid-19, interrompido no final do ano passado.
A regulamentação do adicional de insalubridade também é pauta do movimento. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Guilherme Pulicci, esse pagamento é feito de forma desordenada. Outros pontos são: reposição de 55% de perdas inflacionárias no salário, criação de uma comissão para regulamentar a aposentadoria especial e concurso público para suprir déficit de profissionais.
Por fim, as categorias cobram do governo uma solução para a situação de 2.100 servidores que estão desde 2015 com direitos suspensos, como licença-prêmio, progressão salarial, reajuste e férias. Segundo Adailton Cruz, essa é uma promessa de campanha ainda não cumprida pelo governador Gladson Cameli (Progressistas).
As categorias esclareceram que, em caso de greve, os atendimentos a pacientes com Covid-19 não serão interrompidos.