O secretário de Estado de Saúde, o odontólogo Alysson Bestene, negou, em entrevista ao ContilNet neste sábado (08), em Rio Branco, que esteja de saída de seu partido, o PP. A declaração do secretário foi dada face à especulação de que ele deixaria sigla para se filiar e presidir o PSDB no Estado, o que ele negou com veemência.
“Sou do Progressistas”, disse. “Tenho carinho especial pelo PSDB, até porque fui candidato a vice-prefeito na chapa de Bocalom, em 2012. Mas ele estava no PSDB e eu onde sempre estive, no PP”, acrescentou.
Cotado para ser candidato a vice-governador de Gladson Cameli numa provável candidatura à reeleição, em 2022, Alysson Bestene admitiu ter participado de conversas com o PSDB e com o MDB, mas não no sentido de aderir a essas siglas.
“Minhas conversas com os dirigentes desses partidos são no sentido de firmarmos e ampliarmos a aliança que nos trouxe ao poder, nas eleições de 2018”, disse. “Mas, se houver uma necessidade de composição para ampliarmos a aliança para 2022, posso ir, sim, para partidos como o MDB, com quem temos conversado”, admitiu.
O secretário admitiu ainda que vai mesmo deixar a Secretaria de Saúde assim que houver reduções mais drásticas na pandemia do coronavírus. Deve assumir uma secretaria de Governo para ficar mais perto do governador e ser oficialmente um de seus articuladores políticos. “Conversei sobre isso com o governador, sim”, disse.
Sobre a pandemia, Alysson Bestene disse que os dados oficiais estão revelando um decréscimo da doença em números de internações, de óbitos e de infecção. “À medida que chegam mais vacinas e imediatamente nós a distribuímos e as prefeituras fazem o seu papel, a gente começa a perceber a diminuição de casos. Creio que a partir da segunda quinzena de maio possamos comemorar o decréscimo e a vitória da ciência sobre a doença”, disse.