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Sem querer, pai registra duas filhas com o mesmo nome e viraliza nas redes sociais

Por CRESCER

Armando ao lado das filhas Mia,3, e Nina (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma família de Nova Lima (MG) viveu uma situação para lá de engraçada na última quinta-feira (27). O escultor Armando Bianchetti, 39, foi até um cartório da cidade para registrar o nascimento da filha caçula. Chegando lá, esperou na fila, preencheu todas as fichas, entregou a Declaração de Nascido Vivo, fornecida pelo hospital, e finalmente conseguiu sair com a certidão de nascimento e o CPF da bebê em mãos. Mas foi só depois de já estar com os documentos prontos, na hora de conferir, que se deu conta da confusão que fez: ele registrou a menina com o mesmíssimo nome de sua filha mais velha.

Armando registrou a filha caçula com o mesmo nome da primogênita (Foto: Arquivo Pessoal)
Armando registrou a filha caçula com o mesmo nome da primogênita (Foto: Arquivo Pessoal)

Sua esposa, a escritora e editora Carol Christo, 32, compartilhou a história em sua conta pessoal no Twitter e o post logo viralizou. Em menos de 24 horas, a publicação já soma mais de 19 mil curtidas na rede social. “Vim aqui só pra dizer que Armando foi registrar a Mia no cartório e registrou como Nina e agora a gente tem duas filhas Nina”, escreveu.

Em entrevista à CRESCER, Carol contou que ficou sabendo da confusão na hora em que ela aconteceu. “Ele estava no cartório e me ligou para contar, mas estava um barulhão e eu não conseguia entender direito. Quando ele chegou em casa, pedi para contar de novo”, lembra.

O post compartilhado por Carol fez sucesso nas redes sociais (Foto: Reprodução/Twitter)

Carol registrou esse momento e compartilhou o vídeo com seus seguidores. Nas imagens, Armando conta que, sem se dar conta, preencheu a ficha com os dados de sua primogênita. “Ele falou que a mulher do cartório mostrou ‘Olha, está aqui a certidão da Nina’ e aí ele perguntou ‘Nina? Mas Nina é minha outra filha'”, conta. Depois de perceber o erro, Armando precisou esperar até que os tabeliães mudassem o registro no sistema e emitissem uma nova certidão e um novo CPF. No fim das contas, conseguiram fazer a troca e agora a caçula Mia já está com os documentos alterados.

Mia nasceu no último dia 17 de maio. Segundo Carol, por causa da pandemia, o cartório que fica dentro do hospital onde deu à luz não está funcionando. Assim, a família teria o prazo máximo de 15 dias para ir até um outro cartório fazer o registro do bebê. Cinco dias antes de esgotar o tempo, Armando assumiu essa missão. “Minha filha mais velha ficou doente e ninguém descansou direito desde que voltamos para casa. Por isso, eu nem fiquei surpresa com o que aconteceu. Ele já é desligado assim mesmo, depois de quase 10 dias sem dormir, então…”, lembra Carol.

E não foi só o nome da filha que Armando preencheu errado na ficha. “Ele estava tão atrapalhado que errou até o ano de nascimento da Mia. Ele acabou escrevendo que ela nasceu em 2022, acredita?”

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