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Vereador Adailton Cruz diz que a greve geral da Saúde será “tudo ou nada”

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Profissionais de saúde querem piso salarial e jornada de trabalho definida. Foto: Reprodução

Tudo ou nada. Assim será a greve geral dos profissionais da Saúde no Acre caso os nove sindicatos deliberem pela deflagração do movimento nas assembleias a serem realizadas nos próximos dias. O recado partiu do vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac), Adailton Cruz (PSB).

Nesta segunda-feira (24), representantes dos médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares em enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, odontólogos, técnicos de laboratório, biomédicos e profissionais de apoio se reuniram no Sindicato dos Médicos (Sindmed) para anunciarem possível paralisação caso o governo não atenda as sete demandas em comum.

“Será um dos movimentos mais uniformes que a gente vai fazer. O atual governo prometeu muito pra gente, mas até o momento não cumpriu quase nada”, disse o parlamentar e sindicalista.

Segundo Cruz, na semana passada os sindicatos tinham na agenda uma reunião com o governo, porém os gestores teriam faltado ao compromisso, o que deixou as categorias descontentes. Nesta terça-feira (24), está marcada nova reunião com representantes da Secretaria de Saúde (Sesacre).

Entre as pautas do movimento está a correção da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR); retorno, com retroativo, do pagamento do adicional da Covid-19; regulamentação do adicional de insalubridade; reposição no salário de perdas inflacionárias; criação de uma comissão para analisar a aposentadoria especial; concurso público; e soluções para a situação de mais de 2 mil servidores que estão desde 2015 com direitos trabalhistas congelados.

As categorias esclareceram que, em caso de greve, os atendimentos a pacientes com Covid-19 não serão interrompidos.

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