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Advogado no AC com o mesmo nome do serial killer do DF sofre gozações de amigos: “Tiro de letra”

Por TIÃO MAIA, PARA O CONTILNET

Lázaro é advogado no Acre/Foto: Reprodução

Homônimo do homem mais procurado na atualidade no Brasil, o assassino em série que há 11 dias cansa um grupamento de pelo menos 300 policiais do Distrito Federal e do Estado de Goiás, o jornalista e advogado acreano Lázaro Barbosa de Souza, de 47 anos, vem sendo obrigado a suportar gozações de amigos e familiares. Mesmo de comportamento exatamente oposto ao do celerado que já matou pelo menos uma família inteira em Ceilândia (DF) e feriu dois policiais durante sua fuga, o jurista especializado nas áreas cíveis e trabalhista, desde que seu xará passou a ser conhecido e assustar o país, tem que exercitar o bom humor a cada vez que atende o telefone.

Nos últimos dias, segundo ele, a cada dez telefonemas que recebe mais da metade, envolvendo clientes, colegas e parentes, sugere que ele se esconda cada vez mais, numa clara referência ao fugitivo que assusta as áreas rurais de Goiás e do entorno do DF. Informações do centro de comando da operação policial que caça o celerado, numa de suas fugas, ele foi capaz de percorrer mais de mil quilômetros, por dentro da floresta, do Estado de Goiás até a Bahia, a pé – tal é o seu grau de conhecimento da vegetação e relevo da região.

Lazaro Barbosa, o advogado acreano quer é obrigado a atuar a gozação por causa da coincidência do mesmo nome do bandido, é de opinião que, ao contrário do que vem sendo insistentemente divulgado pela imprensa, o fugitivo não teria nenhum poder sobrenatural adquirido a partir de um livro – atribuído a São Cipriano – que ele usaria como uma espécie de bíblia diabólica ou de bruxaria. Segundo informações repassadas à polícia, Lázaro Barbosa, o bandido, pertenceria a uma seita cujo deus seria o próprio diabo, que o ajudaria a sobreviver na mata por tanto tempo, sem víveres necessários à sobrevivência humana.

Para o Lázaro Barbosa local e do bem, o que falta aos policiais que estão à caça ao bandido é a determinação de antigos policiais do Acre, como o delegado Enock Pessoa de Araújo ou do agente de polícia Albion Gomes de Almeida, ambos já falecidos. “Se aquele caso fosse aqui com o Enock e o Albion na cola do bandido, ele já seria sido pego”, disse Barbosa. “Acho que o que falta é determinação e que também há excesso de autopreservação dos policiais que já tiveram o acusado por perto e tiveram dúvidas em matá-lo”, disse.

De acordo com o advogado, caso um daqueles policiais possa vir a matar o procurado e ficar constatado que ele estaria desarmado ou sem munição, quem atirar certamente vai ter que responder criminalmente, principalmente por pressão de grupo de direitos humanos. “Esse é um fato. Os policiais também têm o censo de autopreservação física e também porque querem pegar o acusado com vida”, disse.

Segundo ele, já é tempo de o Exército entrar no caso. “Nosso Exército tem experiência de selva e veículos apropriados para entrar no mato à caça do inimigo. Fosse eu governador na região já havia chamado o exército”, acrescentou.

Quanto às gozações face à coincidência de nomes, o advogado disse que vem tirando de letra. “Sei que é gozação de amigos e parentes e a gente vai levando na esportiva”, disse. “Mas eu espero que o peguem logo para isso acabar”, disse.

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