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Balanço total registra 709 comércios fiscalizados com 17 interditados em CG-MS

Por LÚCIO BORGES ORTEGA - CORRESPONDENTE MS

CAMPO GRANDE (MS) –  A Prefeitura interdita um e fecha outros sete comércios noturnos de CG-MS foi o balanço repassado no fim da tarde deste domingo (20), como noticiamos. Mas, nesta segunda-feira (21), os dados foram atualizados ou feito um balanço total das ações de fiscalização sobre as restrições no combate a Pandemia do Covid 19 em Campo Grande. O fim de semana contou com 709 estabelecimentos que foram vistoriados e 17 foram interditados durante operação de órgãos da Prefeitura da Capital, por descumprimento às normas de biossegurança vigentes em decreto municipal.

A operação realizada pela Vigilância Sanitária Municipal (VISA), com apoio da GCM (Guarda Civil Municipal), Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) , Agetran, Procon e Polícia Militar (PM), em atendimento ao decreto municipal nº 14.763, de 14 de junho de 2021. Os agentes percorreram as sete regiões da cidade fiscalizando bares, restaurantes, conveniências e festas clandestinas.

De acordo com a VISA, o balanço total de sexta (18) a domingo (20),  registrou 709 estabelecimentos fiscalizados, 34 denúncias atendidas, 83 abordagens, 17 autos de infração e 17 interdição. A maioria por aglomeração, falta de distanciamento entre as mesas e falta de uso de máscaras.

A nossa matéria de ontem, já apontava que dois estabelecimentos, um localizado no Itanhangá e o outro no Tiradentes, tiveram que ser reinterditados por romper o lacre de interdição realizada em data anterior. Conforme o decreto, a interdição cautelar é de três dias e em caso de reincidência o período de vigência é de sete dias, podendo o estabelecimento ter o alvará de funcionamento cassado caso ocorra uma terceira infração.

Infratores

Conforme dados divulgados ontem, no sábado (19), um restaurante localizado na avenida Marquês de Pombal, bairro Tiradentes foi interditado  por  sete dias após romper lacre sem permissão da Vigilância Sanitária.  É o primeiro a ter pena mais rígida depois de decreto municipal publicado na última terça-feira (15), que contrariou o decreto estadual.

Além do restaurante, outros cinco estabelecimentos também foram interditados somente ontem, sendo a maioria em localização de área social elevada (rica) da cidade. Sendo um bar o Kiwi Tropical por funcionamento após o toque de recolher. O Clan Bier por aglomeração. Já em bairros da ‘periferia’, também por aglomeração, foi fechado uma conveniência no bairro Universitário foi lacrada. E pelo mesmo motivo, e outros dois bares no Nova Lima e Jardim Batistão.

Já na sexta-feira (18), uma tabacaria, no Bairro Pioneiros, foi interditada por aglomeração, em desrespeito ao decreto contra Covid-19. O estabelecimento não respeitava o distanciamento mínimo entre os presentes. Outros dois, na Rua Capibaribe, região do Silvia Regina, e na Rua Bento Gonçalves, no Coronel Antonino, foram interditados por funcionar com a presença de público nas mesas durante o toque de recolher (entre 21 e 5 da manhã), o que é proibido no decreto contra Covid-19.

Regras

Conforme regras do decreto número 14.763, de 14 de Junho de 2021, estabelecimentos primeiro são interditados por 72 horas e os reincidentes são lacrados por mais uma semana. Em caso de novo registro, o local pode perder o alvará de funcionamento.

Os fiscais se dividiram em grupos e contaram com drones para auxiliar a Guarda Municipal na busca por festas clandestinas. Equipes da Agetran realizaram blitz especificamente para combater a combinação álcool e direção, que causa acidente e contribui para superlotação de leitos.

O trabalho intensivo de fiscalização teve início no fim da última quinta-feira (17), e deve seguir até o dia 30 de junho, data de vigência do decreto.

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