Ícone do site ContilNet Notícias

Com paralisação, policiais civis do Acre mantêm apenas serviços essenciais

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Policiais civis do Acre estão de braços cruzados durante toda esta quarta-feira (23) contra a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da Reforma Administrativa. A medida, se aprovada em Brasília, pode pôr fim à estabilidade do servidor público.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol/AC), Fábio Nascimento, a perda de estabilidade dos agentes vai prejudicar o andamento de investigações. “Nesse movimento pretendemos combater algumas situações propostas nessa PEC, entre elas a precarização do serviço público, que vai trazer impacto imediato para a população. Para a Polícia Civil, representa algo danoso, que vai trazer diferenciação entre servidores públicos, além da possibilidade de retirada de direitos, entre elas a estabilidade que hoje o policial tem. Isso não é bom, porque vai interferir nas atividades de investigação do estado”.

O movimento acontece em todo o Brasil. No Acre, a categoria aproveitou a oportunidade para reivindicar pautas locais, como melhorias de condições de trabalho e correções inflacionárias, não pagas pelo governo há três anos, segundo o vice-presidente do Sinpol.

Durante a paralisação, que se encerra na manhã desta quinta (24), apenas ocorrências de urgência serão atendidas pelos agentes, que preservaram os 30% do quadro de pessoal determinado por lei.

Sair da versão mobile