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ContilNet é homenageado no aniversário de 52 anos do 7º BEC no Acre

Por TIÃO MAIA, DO CONTILNET

O 7º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção) do Exército Brasileiro comemorou seus 52 anos de instalação no Acre com uma solenidade com a presença do governador Gladson Cameli, do prefeito da Capital, Tião Bocalom, de prefeitos de municípios do interior e representantes dos demais poderes que compõem o Estado.

No dispositivo de honra das autoridades, além do governador do Estado e do prefeito da Capital, estiveram o prefeito de Bujari, Padeiro, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ronald Polanco, o secretário municipal da Prefeitura de Rio Branco, Valtinho, e a promotora de justiça Mirna Mendonza, representando o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).

Jornalista e empresária Wania Pinheiro foi agraciada com o título de Amiga do 7º BEC / Foto: Cedida

Durante a solenidade, o comando da corporação também homenageou, com a emissão de certificados de Amigo do 7º BEC, várias personalidades que atuam no Estado, entre as quais a jornalista e empresária Wania Pinheiro, sócia-proprietária do ContilNet.

Comovida e agradecida pela homenagem, Wania Pinheiro disse que é muito bom ter o trabalho profissional reconhecido e que isso ajuda pessoas como ela a reafirmarem seus compromissos para continuarem na luta por uma sociedade mais justa e por um Estado desenvolvido. “Agradeço à homenagem em nome de todos os nossos colabores, clientes e amigos. Vida longa ao 7º BEC e que venham novos desafios”, disse a jornalista.

Prefeito Tião Bocalom participou da cerimônia / Foto: Cedida

A solenidade foi presidida pelo coronel Milton Augusto de Souza, comandante do 7º BEC, que agradeceu a sociedade acreana por abraçar a instituição. “A razão de existir do Batalhão de Engenharia e construção é construir estradas, pontes e outras obras para, em tempos de guerra, facilitar a movimentação das tropas amigas”, explicou. “Em tempos de paz, essas obras acabam por beneficiar a população, como foi o caso de Cruzeiro do Sul, onde construímos o aeroporto, estradas e outros bens que tanto auxiliam e são necessários à população”, acrescentou o coronel.

Uma corporação voltada ao desenvolvimento regional

O 7º BEC foi fundado no Acre em 1969, em Cruzeiro do Sul, por meio de decreto presidencial. Sua missão, desde então, “foi atuar em diversas obras do plano de desenvolvimento nacional, possibilitando a integração rodoviária do arco amazônico acreano ao centro sul do país”.

7º BEC foi fundado no Acre em 1969 / Foto: Cedida

A primeira missão foi atuar na infraestrutura de Cruzeiro do Sul, nas obras iniciais do atual aeroporto internacional. “Esta obra deu suporte para que, mais tarde, a pista pudesse ser pavimentada, passando a operar com aeronaves de grande porte, levando progresso e integração à região conhecida como Alto Juruá”, informou um boletim em alusão aos 52º aniversário da instituição.

De acordo com o boletim, a partir de 1970, o 7º BEC recebeu a missão de implantar três eixos rodoviários: na BR-364, partindo de Cruzeiro do Sul no sentido Rio Branco; na BR-307, então denominada de Perimetral Norte, até Benjamim Constant, no Amazonas, e na BR-364 no sentido a Boqueirão da Esperança, já na fronteira com o Peru.

Autoridades se fizeram presentes na cerimônia / Foto: Cedida

“Essas três grandes obras constituíram enormes desafios ao 7º Batalhão de Engenharia e Construção, traduzindo-se em grandes obstáculos que a logística amazônica impunha”, disse o boletim da instituição.

Em 1980, o 7º BEC construiu a sede do Incra em Cruzeiro do Sul. Na mesma década, firmou convênio com a instituição para implantar assentamentos vicinais, escolas rurais e postos de saúde nas regiões das cidades de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira, Plácido de Castro e Brasiléia.

Mulheres a serviço do Exército brasileiro / Foto: Cedida

Em 19 de maio de 1992, uma portaria ministerial transferiu a sede do 7º BEC de Cruzeiro do Sul para Rio Branco e na mesma década, em apoio à implantação de unidades na Amazônia Ocidental, construiu o pelotão especial de fronteira do atual 61º Bis, em Vila Amonea, hoje município de Marechal Taumathurgo. “Atendendo a missão de contribuir a integração da Amazônia ao restante do Brasil, em 1994 iniciou os trabalhos de conservação da BR-217 e da Estrada de Brasiléia-Assis Brasil”, informa o boletim da corporação.

Chefe de gabinete de Bocalom, Valtinho (E), e prefeito do Bujari, Padeiro (C), também compareceram ao ato solene / Foto: Cedida

O 7º BEC também atuou na recuperação da pista de pouso do aeroporto internacional de Rio Branco, “ajudando, com isso, na manutenção do tráfego aéreo no Estado. “Esta importante obra obteve grande repercussão devido á enchente histórica do rio madeira, que isolou o Estado do Acre do restante do país”, diz o boletim da corporação.

Solenidade aconteceu na noite desta sexta-feira (11) / Foto: Cedida

De acordo com o histórico, de 2007 a 2016, a corporação atuou na restauração de mais de 29 quilômetros da BR-319, entre os municípios de Humaitá e o trevo de Lábrea, numa área distante mais de 700 quilômetros da sede.

Atualmente, o 7º BEC realiza os trabalhos de recuperação e conservação da BR-364, no trecho entre o rio Andirá e Sena Madureira, além da mobilização de meios para a construção da nova pista de pouso e decolagem, em concreto, no município de Santa Rosa do Purus, na fronteira com o Peru. “Durante o ano de 2020 até a presente data, o 7º Batalhão de Engenharia e Construção atuou junto a diversos órgãos das esferas federal, estadual e municipal no combate incansável à pandemia do coronavir4us”, disse o comandante. “Desta maneira é notório constatar que inúmeras foram as contribuições que este Batalhão realizou. Porém, nada seria possível sem os feitos de seus incansáveis integrantes que, com esforço e dedicação, tornaram-se e tornam-se a roda motriz a impulsionar a nossa história de sucesso”, acrescentou.

Amigos do 7º BEC foram homenageados / Foto: Cedida

Presença do BEC no AC é uma necessidade, diz governador

“Falar do 7º BEC, para mim, é falar de uma parte da minha vida”, disse o governador Gladson Cameli, durante a solenidade de comemoração dos 52 anos de instalação do corporação no Acre, na sexta-feira (11) à noite. Nascido e criado em Cruzeiro do Sul, o governador disse que é testemunha de que o 7º BEC em muito ajudou na construção da cidade e no desenvolvimento da região do Juruá.

“Foram os senhores, esta casa, que deram oportunidades a milhares de brasileiros e acreanos a terem o direito de ir e vir”, disse o governador. Segundo ele, sobre a história do 7º BEC, “muito não sabem mas foi o º BEC que, no Acre, se dedicou em colocar na prática aquilo que está na Constituição, que é o direito inalienável de ir e vir”, principalmente num lugar distante da Amazônia “deste Brasil imenso, que é Cruzeiro do Sul, no Juruá. O 7º BEC faz parte desta história”.

Governador discursa para a tropa do 7º BEC / Foto: Marcos Vicentti/Secom

O governador lembrou que, por conta da atuação da instituição na região, o sentimento é de gratidão. “Fazer estrada na Amazônia, mesmo nos dias de hoje, é um sacrifício, imagine na época em que o BEC começou esta história. A BR-364 é o nosso caminho constitucional de ir e vir e isso nós devemos muito ao Exército. Sou testemunha disso porque nasci em cruzeiro do Sul, do que muito me orgulho e hoje, como govenador, posso dizer que a presença do Exército e das nossas Forças Armadas nesta região é uma necessidade”, disse.

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