É comum ouvir as pessoas abrirem a boca para dizer que investir na Bolsa de valores é muito arriscado e de fato tem mais riscos se comparado a investimentos conservadores como os de renda fixa por exemplo. Mas, afinal, o que é risco?
Risco, segundo a definição do dicionário é: “a probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados”.
No mercado financeiro, o(a) investidor(a) pode se expor aos seguintes riscos: de mercado, de liquidez, de crédito e o operacional.
O risco de mercado, basicamente, é o quanto o preço de um ativo pode ser alterado pelo mercado. Imagine um leilão com pessoas interessadas em comprar e por outro lado vender, o mesmo ativo, que pode ser uma ação, um fundo imobiliário, ou ainda, um criptoativo, por exemplo. Quando um investidor compra uma ação por R$ 10,00, ele tem a expectativa que o mercado, ao longo do tempo, precifique essa ação por qualquer valor acima de R$ 10,00 para que tenha lucro. Quanto maior for a oscilação de preço dessa ação, maior será seu risco de mercado. Pois esta ação pode estar se desvalorizando ou se valorizando. Pode-se dizer ainda que ele se divide em: risco sistêmico ou sistemático; que ocorre quando eventos econômicos afetam o preço de todos os ativos no mercado financeiro, afetando todos os investidores; e, risco não sistêmico, que envolve somente uma empresa ou um setor da economia.
Enquanto no sistêmico, todos os investidores ficam vulneráveis, no não sistêmico é possível proteger sua carteira através da diversificação, isto é, não alocando todo seu dinheiro em produtos financeiros que possuam o mesmo risco. Vejamos:
Risco de crédito, ocorre somente em investimentos de renda fixa. E é o mesmo que dizer que o investidor recebeu um calote, pelo credor dele não ter crédito para honrar o pagamento da rentabilidade prometida.
Risco de liquidez, antes de mais nada entenda por liquidez a facilidade de transformar uma aplicação financeira em dinheiro disponível na sua conta para usar como bem entender. Quanto mais rápido puder transformar em dinheiro fácil de usar, mais líquida sua aplicação será. Agora, imagine que você comprou um ativo por R$ 50,00. Amanhã, você precisa desesperadamente vendê-lo, mas não acha nenhum comprador disposto a pagar R$ 50,00; somente por R$ 45,00. Isso é o Risco de Liquidez, àquele que não pode ser negociado com rapidez suficiente no mercado sem afetar o preço de mercado.
E, por fim, o risco operacional. Que é uma das maneiras de perdas consequentes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, como por exemplo, dar um bug na hora do investidor enviar uma ordem de compra ou venda devido o grande volume de negociação num determinado período.
Sabendo quais os seus objetivos financeiros, seu perfil de risco e diversificar, você será um(a) investidor(a) de sucesso. Tomou a dose?!
Espero ter esclarecido e descomplicado esse mito que é falar sobre riscos no mercado financeiro. Em tudo há riscos, o importante é ter informação e saber a quais esta se expondo e saber gerenciá-los.
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