Educação se sentiu “discriminada” com a rápida resolução da greve da Saúde

Discriminados. Assim os profissionais da Educação pública se sentiram ao verem a greve da Saúde chegando ao fim nesta quarta-feira (16) apenas dois dias após seu início, afirmou ao ContilNet a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento.

A greve da Educação teve o mesmo desfecho nesta quinta (17). No entanto, professores e servidores tiveram de esperar 34 dias para uma proposta que atendesse suas demandas. De lá pra cá, houve ação judicial determinando o fim da greve, audiência de conciliação com o Estado e muito movimento nas ruas, com direito a faixas com provocações ao governador Gladson Cameli (Progressistas).

Ficou o ressentimento. Rosana afirma que os trabalhadores da Educação não confiam mais no atual governo e que a greve, na verdade, não chegou ao fim, mas foi suspensa até fevereiro do ano que vem, quando o governo ficou de mandar para votação na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) parte das promessas feitas nas últimas horas.

Entre elas está o retorno do auxílio alimentação no valor de R$ 420, a reposição inflacionária referente aos anos de 2019 e 2020, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), entre outros.

Algumas demandas referentes às condições de trabalho na pandemia foram atendidas de imediato. O governo vai garantir notebooks e planos de internet aos educadores, além de equipamentos de proteção individual. A vacinação, uma cobrança do início da greve, já havia sido atendida pelas prefeituras.

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Educação se sentiu “discriminada” com a rápida resolução da greve da Saúde