19 de abril de 2024

Em fuga, Lázaro invade outra fazenda, prepara comida e some

Outra fazenda foi invadida por Lázaro Barbosa, 32 anos. A casa fica a cerca de 8km de Edilândia (GO).

A propriedade estava vazia. Informações preliminares apontam que ele arrombou a porta, preparou comida e abandonou o local.

O dono da propriedade informou aos vizinhos sobre a invasão na madrugada desta quarta-feira (16/6).

Um forte aparato policial segue mobilizado na mata à procura do criminoso. As buscas chegaram hoje ao oitavo dia.

“Ele entrou lá para fazer comida. Ainda quebrou a porta, mas não tinha ninguém. Ele pegou o que quis, a casa estava abastecida de comida. Dá a entender que ele estava muito tranquilo. Agora, está cheio de polícia. Helicóptero pousando lá em casa”, afirmou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.

Com medo, a família deixou a casa temporariamente.

Na tarde dessa terça-feira (15), Lázaro baleou um policial durante troca de tiros. O autor de uma chacina no Distrito Federal também fez três reféns na cidade de Edilândia (GO).

Na fuga, Lázaro passou por uma chácara e escondeu reféns sob folhas para que não fossem vistos pelas buscas aéreas da polícia.

No fim da tarde dessa terça-feira (15/6), a polícia os encontrou com vida, e eles foram libertados. As vítimas eram pai, mãe e filha, de 48, 40 e 15 anos, respectivamente.

Procurado desde 9 de junho, o suspeito tem espalhado terror por onde passa. Os reféns foram soltos e, logo depois, Lázaro foi cercado por agentes de diversas forças de segurança em uma rodovia e abriu fogo contra a guarnição.

Um policial militar de Goiás chegou a ser baleado de raspão no rosto e foi transportado para um hospital de Anápolis (GO), de helicóptero. O estado dele é estável.

Mais cedo, o chacareiro Rosinaldo Pereira de Moraes, 55 anos, que trabalha na fazenda onde Lázaro foi flagrado por câmeras de segurança, contou ao Metrópoles que chegou à propriedade por volta das 6h e se deparou com o suspeito.

“Ele estava com uma jaqueta, bermuda, uma blusa e uma botina. Estava com uma mochila nas costas, mas não vi qualquer machucado. Não havia nada aparente. Ele dormiu na cama que eu descanso e não ficou marca de sangue. Só suja de terra. Se estava armado, a arma estava dentro da mochila”, disse o chacareiro.

Desde a noite de segunda (14), após Lázaro trocar tiros com um caseiro em Edilândia (GO), havia a suspeita de que o homicida poderia estar ferido.

Rosinaldo também confirmou que Lázaro disse estar com fome e pediu um prato de comida.

“Pedi para ele aguardar eu prender os bezerros e trazer as vacas que iria arrumar um prato de comida para ele. Cheguei a falar que comida não se negava a ninguém. A minha intenção era dar a comida para despistar e segurar ele. Mas ele não esperou. Eu o vi saindo pela mata. É muito esperto”, acrescentou.

Na tarde de ontem, a polícia faz um cerco ao suspeito próximo a um milharal na área de Edilândia, Entorno do DF.

Lázaro tem sido visto com frequência na cidade e na área vizinha de Cocalzinho, também em Goiás.

Veja as imagens:

Também na manhã dessa terça, um caminhoneiro de frete da região de Edilândia (GO) relatou ter visto um homem atravessar a BR-070 e adentrar uma área de mata.

Os policiais da base da operação montada na região e helicópteros das corporações seguiram para o possível local.

Lázaro, suspeito de triplo homicídio

Chacina

Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15.

Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada do dia 8/6, no Incra 9, em Ceilândia.

O corpo dela foi encontrado nesse sábado, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.

Torturada, mutilada e possivelmente estuprada. A morte de Cleonice reflete a crueldade de Lázaro.

O criminoso, autor da chacina que ainda tirou a vida do marido e dos dois filhos da mulher, permanece foragido há seis dias. Caçado por uma coalização de forças policiais, o maníaco arrancou uma das orelhas e executou Cleonice com um tiro na nuca.

Família Vidal:

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