Quase lá
A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) comemorou nas redes sociais o fato de já ter conseguido reunir mais de 125 assinaturas de seus pares na Câmara Federal para conseguir emplacar a PEC que proíbe militares da ativa de ocuparem cargos políticos. Para a PEC tramitar na Câmara, ela precisa de mais 46 assinaturas. Falta pouco.
Só alegria
Perpétua também comemorou a aprovação da urgência no Projeto de Lei que trata sobre a “federação partidária”. O placar foi 429×18 pela urgência. A federação, se passar, vai dar fôlego a partidos como o PCdoB, PSOL, PV e Rede Sustentabilidade, que não conseguiram atingir a cláusula de barreira na última eleição e podem, juntando-se a outros partidos em uma espécie de coligação, atingir a cláusula.
Socialistas
As direções nacionais do PCdoB e do PSB já conversam há algum tempo sobre coligações e até mesmo sobre a fusão dos dois partidos. Caso a federação passe, o mais provável é que as legendas continuem caminhando juntas nacionalmente, o que obriga a acontecer o mesmo aqui no Acre. Com o nome de Jenilson Leite (PSB) sendo cotado para a disputa ao governo, o bloco já começa a tomar forma.
PSOL
Também de olho na votação da “federação partidária”, mas sem perder tempo, o PSOL do Acre já tem um nome para disputar o senado: o advogado Sanderson Moura. O partido pode lançar também candidatura ao governo, mas os nomes ainda estão sendo discutidos. “Eu estou disposto ao diálogo com outros partidos como o PT, o PCdoB, o PSB, e outros partidos que queiram construir um projeto de governança progressista para o Acre. No entanto, com uma condição: sentar de igual pra igual, sem aceitar imposição de ninguém e de quaisquer outro partido, as condições atuais estão mais favoráveis ao diálogo paritário”, cravou Moura. Se o efeito Boulos chegar ao Acre o partido pode ter um bom desempenho nas urnas.
Detonou
A deputada federal Jéssica Sales (MDB) detonou o secretariado do governador Gladson Cameli. Em entrevista a um programa no Youtube a parlamentar disse que acredita que o governador tem boa intenção, mas que sua equipe é ruim. Sobrou principalmente para o secretário de Saúde Alysson Bestene, que foi acusado de ter um discurso de salvar vidas mas o que ela vê são “filas nos cemitérios”.
Racha
Na mesma entrevista a deputada emedebista disse que não participou das negociações da volta do MDB para a base governista, e que mesmo que o partido esteja oficialmente ao lado de Gladson, a família Sales caminha com independência.
Respondeu
Atacado pela deputada, o secretário estadual de Saúde, Alysson Bestene, disse que as acusações da deputada foram feitas por motivações políticas, já que ele está de saída de Saúde para assumir a articulação política do governador, inclusive sendo um dos mais cotados para a cabeça de chapa junto com Gladson em 2022.
Start
Assim como outros postulantes ao senado e ao governo do Estado, o ex-senador Jorge Viana (PT) parece que resolveu arregaçar as mangas e dar o start na “campanha”. O ex-prefeito, ex-governador e ex-senador postou em suas redes uma visita que fez a duas famílias na periferia de Rio Branco. “Quando vou nos bairros Jorge Lavocat, Defesa Civil, Montanhês e Caladinho sempre encontro pessoas como a Irmã Marlene que agradecem por termos feito programas de habitação pros que mais precisavam”, postou o ex-senador.
Cutucada
Mas além de botar o bloco na rua, o ex-senador Jorge Viana deixou um pouco de lado a postura serena e partiu para o ataque. Na mesma postagem, alfinetou o governador Gladson Cameli: “Lamento que hoje não haja nenhum programa de moradia em execução no Acre inteiro”.
Nota de repúdio
A Câmara de Vereadores de Rio Branco emitiu ontem (9) uma nota de repúdio direcionada ao prefeito Tião Bocalom. O motivo foi uma fala do chefe do executivo municipal em uma entrevista, em que disse que “aqueles que estão desmamados vão sempre falar em impeachment”. Na nota, os vereadores dizem que a declaração atingiu todos os representantes da Casa e que o prefeito agiu de forma covarde ao não mencionar o nome dos vereadores em particular. O documento foi assinado por toda a mesa diretora do Parlemento Mirim.
Quer explicações
Após a publicação do contrato no Diário Oficial sobre a mudança de gestão do Depasa, que sai do governo estadual e vai para o governo municipal, o vereador de Rio Branco Fábio Araújo (PDT) apresentou dois requerimentos para entender a negociação, já que, segundo ele, a Câmara ficou de fora das discussões. O primeiro requerimento pede a cópia do contrato e do Plano de Reversão, já o segundo propõe a realização de uma Audiência Pública com representantes da trabalhadores e os gestores do Depasa e do Saerb.
Não é Acrelândia
Em entrevista a um site local, o vereador Emerson Jarude (MDB) disparou contra o prefeito Tião Bocalom: “Tem que tratar Rio Branco como Rio Branco, e não como Acrelândia”. O vereador acusou a gestão municipal de falta de planejamento e citou como exemplo a manutenção dos espaços públicos, que não vem acontecendo por não existir um empresa contratada para o serviço.