Juíza decide manter presa mulher que mandou filho degolar cabelereiro

A juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, Luana Campos, decidiu manter na cadeia Hamayana Souza de Araújo, 45 anos, conhecida como “mamãe do crime”, principal acusada perla morte do cabelereiro Tiago de Araújo Costa, morto aos 21 anos de idade, em fevereiro de 2019, em Rio Branco.

Ela é acusada de cometer o crime, ao comandar a degola da vítima a golpes de facão, em companhia do filho Rafael Kevew Araújo Braga e mais dois comparsas. A defesa da acusada vinha pleiteando sua liberdade alegando que ela é mãe de uma criança que precisa de seus cuidados.

A juíza Luana Campos, que, recebeu denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC) contra mãe e filho e os comparsas Caio Jorge Araújo da Silva e Erenilson Ferreira Rocha, os quais também viraram réus, entendeu que os acusados, principalmente a mentora do crime, não fazem jus ao direito de responderem em liberdade.

A denúncia do MPAC aponta que Hamayana Souza de Araújo teria instigado o filho e os outros três homens a matarem o cabeleireiro após convidá-lo para integrar uma facção criminosa e o rapaz se negar. A mulher então entendeu que ele pertencia a uma facção rival e estaria repassando informações ao outro grupo criminoso.

Uma quinta pessoa que teria participado da ação criminosa, segundo denúncia do MP, seria Elizeu Oliveira da Silva. Ele foi morto a tiros em setembro de 2019, no Polo Benfica, no Segundo Distrito de Rio Branco.

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