Barba, cabelo e bigode “na régua”; sobretudo xadrez em tons de cinza, preto e branco; unhas coloridíssimas, feito o arco-íris. Gilberto José Nogueira Júnior apareceu assim, todo estiloso, do outro lado da tela, para conversar com o EXTRA. O economista que o país aprendeu a amar como o espalhafatoso Gil do Vigor, durante o “BBB 21”, tem todos os tons: do menino nascido em família pobre e problemática em Jaboatão dos Guararapes (PE), cujo sonho de se tornar modelo foi minado pelo pai, de quem herdou o nome e muitas cicatrizes, ao homem que libertou sua sexualidade aos olhos de todo o Brasiiiiiiiiiil, e mesmo ficando em quarto lugar no pódio do reality show conquistou milhões — em seguidores e dinheiro — por seu carisma e sua autenticidade. Até livro, em tempo recorde, ele lançou: “Tem que vigorar!” (Globo Livros, 128 páginas, R$ 29,90), em que compartilha detalhes de sua história sofrida, chegou às prateleiras no último dia 10.
Neste Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, Gil é visto com admiração por sua comunidade e já carrega a responsabilidade de ser uma referência. Funcionário da Globo até embarcar, em setembro, para cursar seu PhD na Califórnia (EUA), ele enfatiza que os estudos são sua prioridade e que tem experimentado com cautela o mundo da fama: “Se não der certo, eu me escondo. Não tenho problema com isso, não. Vou morar bem longe”.
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