Misturar vacinas de vários laboratórios é um risco à saúde e crime

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Acre, alerta que é crime burlar o sistema de vacinação para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19 de laboratório diferente. Além disso, sem estudos prévios, a vacinação cruzada, que é tomar uma dose de um laboratório e depois de outro, é considerada um erro, de acordo com a coordenadora do PNI, Renata Quiles.

“É perigoso partir para o uso combinado sem estudos prévios. Quem recebe fórmulas de laboratórios distintos não pode ser considerado imunizado, sem contar os possíveis riscos para a saúde ainda desconhecidos pela ciência”, pontua.

Ainda, de acordo com a coordenadora do PNI, Renata Quiles, os dados dessas pessoas podem ser encaminhados aos órgãos policiais.

“Há pessoas que estão querendo tomar vacinas de outros laboratórios, e estão comparecendo na hora da vacina sem a carteira. Queremos alertar e dizer que isso é crime”, enfatiza a coordenadora.

Os dados de todas as vacinas são inseridos nos sistemas de notificações e monitoramento de aplicação de vacinas do Ministério da Saúde (MS), e, durante esse processo, quando identificado que o indivíduo já tomou a primeira dose de outro laboratório, os dados serão enviados para investigação policial.

“Quando for identificado que a pessoa já tomou uma dose de outro laboratório, nossas equipes irão entregar os dados para a polícia, pois, fazendo isso, o indivíduo prejudica outras pessoas e atrapalha o processo de imunização da população”, destacou Renata.

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Misturar vacinas de vários laboratórios é um risco à saúde e crime