Neném revela que há pessoas próximas a Gladson que não o querem na base

O deputado estadual Neném Almeida (Podemos) revelou, nesta terça-feira (29), em sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que pessoas muito próximas ao governador Gladson Cameli (Progressistas) não o querem de volta à base do governo.

“O que me deixa muito espantado é como tem pessoas que são pagas para fazer o trabalho do governo e que não me querem na base”, disse, sem citar nomes.

Ao se filiar do Podemos dias atrás, levantou-se a hipótese de que o parlamentar se reconciliaria com o Palácio Rio Branco, uma vez que a legenda, presidida pelo ex-deputado Ney Amorim, é parte da base de Cameli. No entanto, Almeida frisou que permanece independente. Por enquanto.

O representante dos bancários na Aleac também confessou que, durante uma visita a Gladson para tratar de assuntos políticos e sindicais, recebeu do próprio governador o convite para que retornasse à base. “Agradeci e fiquei de pensar. Mas até o momento continuo na independência”.

Ele reforçou estar feliz na posição de neutralidade e que sua vida está numa paz muito boa. “Abri um diálogo com Gladson. Tenho admiração muito grande por ele. Mas não faço parte da base. Nunca estive tão feliz como estou hoje”.

Neném Almeida foi um dos deputados que assinou a CPI para investigar indícios de escândalo na Secretaria de Educação (SEE). A comissão acabou sendo enterrada após a retirada do nome dos parlamentares Fagner Calegário (Podemos) e Jonas Lima (PT).

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