Os policiais penais do Acre realizaram nesta quarta-feira (16) uma manifestação pacífica em frente ao Palácio Rio Branco e caminharam pelas ruas do Centro da cidade até à Casa Civil.
Os profissionais, que antes eram chamados de agentes penitenciários, e foram promovidos a policiais penais exigem do Governo do Estado um subsídio para que os auxílios recebidos – a saber: alimentação, risco de vida e de atividade penitenciária – sejam incorporados ao vencimento, que atualmente chega a R$ 1.300.
“Temos esse direito garantido na Legislação e pedimos ao Governo do Estado que tome providências nesse sentido”, disse o presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen), Eden Azevedo.
“Por enquanto, as manifestações serão pacíficas e abertas ao diálogo, mas se não obtivermos uma resposta e um posicionamento do executivo, vamos paralisar os trabalhos nas unidades penitenciárias”, continuou.
Eden explicou que um agente que sofre um acidente e se afasta de suas atividades não recebe o salário com os auxílios, num montante que chega a mais de R$ 4 mil, mas apenas o valor do vencimento. “Queremos essa incorporação, que é um direito nosso”, finalizou.
Até o momento, o Governo ainda não apresentou propostas à categoria.
Ao todo, no Acre, pelo menos 1044 policiais penais atuam na organizações das unidades penitenciárias.