Policial que matou vendedor de picolé no AC tem liberdade negada pela justiça

O policial penal Alessandro Rosas Lopes, acusado de matar o vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, de 38 anos, em dezembro de 2020, teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado nesta sexta-feira (11) pela Justiça.

A decisão é do juiz Alesson Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar.

O advogado de defesa do policial pediu a substituição da prisão preventiva dele por medidas cautelares, mas o Ministério Público do Acre (MPAC) foi contrário à manifestação.

“Indefiro o pleito defensivo, vez que presentes os fundamentos da segregação preventiva do acusado Alessandro Rosas Lopes, mantendo, pois, a sua prisão com a finalidade de garantir a ordem pública”, diz a decisão do magistrado.

Alesson Braz também cobrou do Instituto de Criminalística informações sobre o andamento da reprodução simulada do caso, que foi pedida em abril deste ano.

Relembre o caso

Gilcimar Silva Honorato, de 38 anos, foi morto com dois tiros no peito na manhã deste sábado (12), em um bar na rua Euclides da Cunha, no bairro Esperança, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, Gilcimar estava bêbado e consumia bebidas alcoólicas com o policial penal Alessandro Rosas Lopes, 38 anos, conhecido como Guerrerinha, e mais uma pessoa.

Durante a bebedeira, a vítima discutiu e entrou em luta corporal com o policial penal. De acordo com a polícia, a motivação da discussão é desconhecida. Após a briga, Gilcimar desferiu um golpe de faca contra o ombro de Alessandro.

Para se defender, Alessandro sacou uma pistola que estava na sua cintura e efetuou dois tiros no peito de Gilcimar. Após a ação, o policial fugiu em um veículo com um amigo ainda não identificado.

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