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Prefeitura interdita um e fecha outros sete comércios noturnos de CG-MS

Por LÚCIO BORGES ORTEGA - CORRESPONDENTE MS

CAMPO GRANDE (MS) – A prefeitura de Campo Grande não aceitou o Lockdown decretado pelo Governo do Estado, comerciantes ‘soltaram fogo’ e com já vinham fazendo, neste fim de semana ao que parece aumentaram o desrespeito as medidas sanitárias contra a Covid 19. Mas, como há um decreto municipal que ainda impõe “medidas restritivas” na Capital, a fiscalização do município, faz o que não aceitou do Estado e fiscaliza os comercio noturno, onde chegou a interditar um, por sete dias, e multou outros sete ante 292 estabelecimentos visitados.

A ação de sexta-feira a este domingo (20), foi realizada por setores da prefeitura que fiscalizaram, as sete regiões de Campo Grande, para garantir o cumprimento do decreto para frear, ao ‘modo’ da gestão atual, a disseminação da Covid-19 na Capital.

“Os empresários foram orientados sobre regras de biossegurança e sete foram autuados e interditados por desrespeito às normas do decreto. No total, foram sete autos de infração, sendo três estabelecimentos interditados por aglomeração, dois por estarem funcionando após o toque de recolher e um bar, que já estava interditado, mas abriu. Eles foram novamente interditado por romper o lacre da interdição realizada na quinta-feira (17)”, disse o chefe da Vigilância Sanitária, Orivaldo Moreira Oliveira.

Conforme dados divulgados, neste sábado (19), um restaurante localizado na avenida Marquês de Pombal, bairro Tiradentes foi interditado  por  sete dias após romper lacre sem permissão da Vigilância Sanitária.  É o primeiro a ter pena mais rígida depois de decreto municipal publicado na última terça-feira (15), que contrariou o decreto estadual.

Outros infratores

Além do restaurante, outros cinco estabelecimentos também foram interditados somente ontem, sendo a maioria em localização de area social elevada (rica) da cidade. Sendo um bar o Kiwi Tropical por funcionamento após o toque de recolher. O Clan Bier por aglomeração.

Já em bairros da ‘periferia’, também por aglomeração, foi fechado uma conveniência no bairro Universitário foi lacrada. E pelo mesmo motivo, e outros dois bares no Nova Lima e Jardim Batistão.

Já na sexta-feira (18), uma tabacaria, no Bairro Pioneiros, foi interditada por aglomeração, em desrespeito ao decreto contra Covid-19. O estabelecimento não respeitava o distanciamento mínimo entre os presentes. Outros dois, na Rua Capibaribe, região do Silvia Regina, e na Rua Bento Gonçalves, no Coronel Antonino, foram interditados por funcionar com a presença de público nas mesas durante o toque de recolher (entre 21 e 5 da manhã), o que é proibido no decreto contra Covid-19.

Conforme regras do decreto número 14.763, de 14 de Junho de 2021, estabelecimentos primeiro são interditados por 72 horas e os reincidentes são lacrados por mais uma semana. Em caso de novo registro, o local pode perder o alvará de funcionamento.

Detalhes

A fiscalização foi realizada por agentes da Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Municipal Metropolitana (GCM), Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran)

Os fiscais se dividiram em grupos e contaram com drones para auxiliar a Guarda Municipal na busca por festas clandestinas. Equipes da Agetran realizaram blitz especificamente para combater a combinação álcool e direção, que causa acidente e contribui para superlotação de leitos.

Apenas pela Guarda, 24 estabelecimentos foram fiscalizados, três festas encerradas com aglomeração e 92 pessoas abordadas furando o toque de recolher.

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