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Produtores do Big Brother Brasil pediam foto íntima por vaga no programa

Por EM OFF

A universitária Aline Vargas, de Belo Horizonte (MG), acusa dois produtores do Big Brother Brasil, da Globo, de assédio sexual. De acordo com a estudante de odontologia, eles teriam pedido fotos dela nua para que ela seguisse no processo seletivo para o BBB22. Aline registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil já investiga o caso.

A denúncia foi exibida no Balanço Geral Manhã, apresentado por Geraldo Luís, na Record TV, nesta terça-feira (8). De acordo com a reportagem, Aline foi procurada pelos dois produtores que disseram que iriam ajudá-la a entrar no elenco do BBB22. Ambos, no entanto, fizeram propostas sexuais para que a universitária avançasse na seletiva.

Aline disse que, no ano passado, se inscreveu para o Big Brother Brasil 21, mas não avançou na seletiva do reality. No começo deste ano, ela foi procurada por meio de mensagens privadas no Instagram pelos dois produtores. “Não [desconfiei], o BBB também tem os famosos olheiros, então achei que ele estava fazendo esse papel“, disse a estudante.

De acordo com a denúncia de Aline, um dos produtores seria influente nos bastidores da atração e já apareceu em fotos ao lado de outras ex-BBBs que teria ajudado a colocar em edições anteriores.

Nas mensagens enviadas à universitária, os produtores dizem que vão tentar colocá-la no programa no ano que vem. Um deles diz que sente vontade de “beijá-la”. Ele também teria pedido para que ela viajasse com ele para a sua casa na praia. “Não quero só amizade“, escreveu.

Já outro produtor, também pelo Instagram, pede que ela se inscreva novamente para 2022 para que ele possa acompanhar de perto. Para avançar na seletiva, porém, ele pede fotos do corpo da universitária. “Gostosa“, escreveu em uma das mensagens. Ele insiste até que pede um nude.

“Fiquei em estado de choque. Eu estava com o meu marido do lado“, disse Aline. Com a negativa da estudante, ele encerra as conversas. “Você tem poucas chances. Você é casada, não é um perfil que agrada, porém, tudo é possível“, escreveu. “Boa sorte“.

“Eu comecei a chorar, ele arrancou meu sonho e jogou no lixo“, lamentou Aline. Ela procurou a Polícia Civil, registrou um boletim de ocorrência e encaminhou os prints para o Instituto de Criminalística. O inquérito policial da denúncia já possui mais de 100 páginas. Os homens devem ser ouvidos pela polícia em breve.

“Tem muitas pessoas que vão me apoiar, mas muitas vão me odiar, já que muitas se sujeitam“, disse a universitária. Em resposta à reportagem da Record TV, a Globo disse que não tem conhecimento do inquérito e que não comenta questões relacionadas a Compliance (normas legais e regulamentares). A emissora reiterou que possui um Código de Ética que deve ser seguido por todos os seus colaboradores.

VEJA O VÍDEO AQUI.

 

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