PT no Acre estaria sondando a ex-BBB Gleici Damasceno para ser candidata ano que vem

Missão dada…
Tenho a missão de fazer aqui no ContilNet uma coluna sobre bastidores. Como se diz na vida militar, missão dada tem que ser missão cumprida. Aceitei o desafio e passarei a informar ao leitor o que conseguirmos apurar e que nem sempre vai a público, completamente. Sou de um tempo em que repórter comprometido com seu eleitor e com seu tempo, não briga com a notícia nem guarda informações de interesse público.

Então vamos ao que interessa.

O Medo de Bocalom I 
As desavenças entre o prefeito Tião Bocalom e o vereador e pastor Arnaldo Barros vêm desde o princípio dos mandatos de ambos, em janeiro deste ano. Não atender às propostas e indicações do vereador é café pequeno se se considerar o que já aconteceu entre ambos. Consta que, nos primeiros dias dos mandatos de ambos, o vereador Barros, que havia feito várias reuniões em suas bases para apoiar o então candidato a prefeito Tião Boclaom, resolveu procurar o prefeito na sede da Prefeitura.

O Medo de Bocalom II
Além de não ser atendido pelo prefeito, já na antesala do gabinete de Bocalom, o assessor conhecido como Valtim e o diretor de comunicação, Ailton Oliveira, foram destacados para chamar o vereador às falas. Os três pegaram o elevador e desceram para o pátio da Prefeitura, onde o assessor do prefeito foi direto ao ponto:
– Vereador, não procure mais o prefeito não; ele não quer falar com o senhor.

O Medo de Bocalom III
Surpreso e constrangido, o vereador quis saber o motivo do tratamento tão descortês. O assessor Valtim, bem maleável, explicou que Bocalom tinha medo de Arnaldo Barros por causa de suas ligações com membros de facções. Irritado, Arnaldo Barros, apesar da sua condição de religioso, retornou ao gabinete e quase pegou Bocalom pela gola da camisa, para dizer que ele estava mal informado e que o vereador, embora tenha trabalho na área, trazendo faccionados para o convívio social e cristão, não é um criminoso.

Mudança de calçada
Foi quando o prefeito, vendo que a coisa era séria, resolveu sentar com o vereador. Mas, apesar disso, a relação entre os dois nunca mais voltou a ser a mesma da campanha. Bocalom, de tanta ojeriza ao vereador, chega a mudar de calçada quando encontra Arnaldo Barros.

Eu impicho, tu empichas….
É por coisas assim que a palavra impeachiment, do latim, está virando verbo lá para as bandas da Câmara Municipal. Arnaldo Barros, Dra. Michele Melo e Adailton Cruz, vereadores absolutamente equilibrados, dão demonstração de que na menor pisada de bola por parte do prefeito Tião Bocalom, eles estão prontos para a degola.

Há muito vêm amolando as unhas…
Respiros profundos… é o amor!
Na Prefeitura Municipal de Rio Branco, enquanto a vice Marfisa Galvão fala em separação do marido, o senador Sérgio Petecão, o agora viúvo Tião Bocalom parece caprichar no perfume, penteado e nas próprias vestimentas. Estaria apaixonado e respira profundamente a cada vez que passa pela sala de acesso à Procuradoria Jurídica do Município… O amor é mesmo um sentimento nobre…

Petecão e PT – tudo a ver 
Por falar em Petecão, consta que ele recebeu duas visitas interessantes por esses dias, na chamada Casa Amarela: Jorge Viana e Raimundo Angelim. Foram falar do futuro político. Os petistas teriam ouvido relatos de um Petecão muito magoado com o governador Gladson Cameli e com a própria política. Petecão teria dito que, se as coisas não mudarem, ele não seria candidato a nada em 2022 e que limitar-se-ia a apoiar alguém que não seja Gladson Cameli para o Governo.
Insinuou que se, sair para o Governo, Jorge Viana teria seu apoio.

Rocha perde mais uma
De Epitaciolândia, chega a informação de que o vice-governador Major Rocha também perdeu espaço junto ao prefeito Sérgio Lopes, o único eleito pelo PSDB sob a batuta da deputada Mara Rocha e influência sua. Lopes, além de não acompanhar o vice-governador rumo ao PSL, também não deve seguir Mara Rocha para o PL. A deputada e imã do vice-governador deve deixar o PSDB e migrar para o PL assim que houver a tal janela da legislação eleitoral.

Promessas não cumpridas 
Aliás, uma das causas da vitória do Pedro Valério sobre Major Rocha na briga pelo controle do PSL seria o fato de o vice-governador do Acre não ter cumprido promessas feitas à executiva nacional do PSL no ato de sua filiação, no ano passado. Teria prometido a filiação de sua irmã Mara Rocha à sigla, a eleição do professor Minoru Kinpara (PSDB) à Prefeitura de Rio Branco e sua filiação seguinte ao partido, além de eleger um número razoável de vereadores.

Nada deu certo. Mara Rocha não saiu do PSDB (e se sair não iria para o PSL e sim para o PL), Kinpara ficou em terceiro lugar numa disputa de cinco candidatos e o PSL elegeu apenas um único vereador, Hildegard Pascoal, que chegou em último colocado.
Em política, avaliações erradas e promessas não cumpridas podem ser fatais.

Prefeito e vice afinados
Por falar no prefeito Delegado Sérgio Lopes, consta que ele e seu vice, o professor Antônio Soares, de 44 anos, vivem uma relação respeitosa e como devem ser as relações de titular e vice na administração pública. Embora de partidos diferentes (Soares é filiado ao Pros) têm gabinete anexo ao do prefeito titular e vem cumprindo agendas fora do município determinadas por Sérgio Lopes.
Embora haja afinação administrativa entre prefeito e vice, politicamente os dois vão continuar em partidos diferentes.

Rumo ao PP
Filiado ao PROS, Soares demonstra não ter a menor afinidade coma família Milani, da deputada federal Vanda, que deve dirigir o partido nos próximos dias, depois de terem tomado a legenda do ex-prefeito Deda e da deputada estadual Maria Antônia. Por isso, vem conversando há dias com as lideranças do PP, entre elas o deputado estadual José Bestene e o próprio governador Gladson Cameli.

Depois de ter sobrevivido à Covid-19, Soares agora quer sobreviver politicamente e sabe que, no mesmo partido do prefeito titular, ele seria tragado.

Bolsonaro versus Mariana Silva 

De Brasília, chega a informação de que o presidente Jair Bolsonaro acaba de obter uma vitória judicial sobre a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) isentou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de pagar multa a ex-senadora Marina Silva (Rede) por “fake news”. Marina processou Bolsonaro após ter um vídeo de campanha adulterado em 2018. As informações são da coluna Radar, da revista Veja.

Faltou provas
O ministro Alexandre de Moraes reconheceu a edição bolsonarista nas imagens, mas isentou o presidente da culpa pelo acontecimento. “Não há provas nos autos que demonstrem, de fato, o prévio conhecimento do conteúdo da publicação impugnada, limitada a representante a suposições genéricas acerca da ciência dos demais beneficiários”, disse o ministro em sua decisão.

Moraes não livra apoiador
Além disso – acrescentou Moraes -, a simples alegação de que o publicitário da campanha eleitoral de Jair Messias Bolsonaro se manifestou sobre o vídeo em questão é incapaz de comprovar tal circunstância”, escreveu o ministro. Embora Bolsonaro tenha sido liberado do processo, um apoiador do presidente foi multado. “Julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na presente representação, apenas para condenar Carlos Augusto Oliveira ao pagamento de multa aqui arbitrada em 5.000 reais, nos termos do art. 57-B, § 5º, da Lei 9.504/1997”, decidiu Moraes.

Jenilson governador
No PSB, começa a engrossar o pirão de uma possível candidatura do deputado estadual Jenilson Leite a cargo majoritário. Como parece haver um consenso de que Jorge Viana deve ser o candidato a senador pelos partidos de esquerda, Jenilson leite parece vir a ser o nome de uma coligação esquerdista na disputa pelo Governo do Estado.

Quatro candidatos ao Governo
O governador Gladson Cameli trabalha com um número fixo: o 4.l Seria este o total de candidatos a governadores na disputa em 2022. Antes mesmo de aparecer o nome do empresário Salomão, ex-presidente da Fieac (Federação das Indústrias do Acre) como candidato a governador, Gladson Cameli me dissera, a bordo de um avião no qua me dera carona da Potne do Abunã para Rio Branco, que surgiria uma candidatura do setor empresarial ao governo. Então, além da sua, viria um candidato do setor empresarial, a do senador Petecão e de um candidato de esquerda, cujo nome ele não ousaria arriscar.
A que tudo indica, o quadro desenhado pelo governador é o que vai acontecer.

Eleição fora de época
A situação da prefeita de Tarauacá, Néia Sérgio (PDT), vai se complicar na Justiça Eleitoral. Um dossiê com notas fiscais, gravações de vídeo, áudio e fotos, algo bem robusto, chegou à Justiça Eleitoral com denúncias de compras de voto na última eleição.
Se houver cassação, é da chapa completa.
Com chances de ocorrer nova eleição, fora de época.

Gleici deputada
A acreana Gleici Damasceno, que virou personalidade artística depois de ter vencido o BBB 2018 e participado de programas de televisão país a fora, vai ser formalmente convidada a ser candidata a deputada estadual. A proposta vai partir do PT, cujo movimento jovem busca ter uma representante no parlamento.

Consta que a moça, antes de se transformar em pop star, era militante petista.
Dinheiro para gastar ela tem.

Tião Viana federal
Quem também se articula para voltar à política, como candidato a deputado federal, é o ex-governador Tião Viana. É dele a ideia do lançamento do ex-prefeito como candidato a deputado estadual, com ele de dobradinha de federal. Perspicaz, o ex-governador já percebeu que e Alexandre sair para federal, ele ficaria de fora ou não seria o protagonista da eleição, o que efetivamente defesa.
Sonhar não custa nada…

Bolsonaro e a economia
Os petistas botaram as garras de fora a partir da decisão do STF que considerou o ex-presidente elegível e com o crescimento do nome dele nas pesquisas de opinião pública. Os irmãos acreanos Jorge e Tião Viana, que se jactam de conselheiros de Lula, se alvoroçaram e estão se movimentando.
Mas, na semana que passou, tiveram que olhar para os números da economia, que empurrou até o dólar para baixo, para algo em torno de R$ 5,00 depois de seguidas altas. Com a perspectiva de crescimento econômico no país, Bolsonaro votou a ser um candidato forte e isso aumentou a preocupação dos petistas.

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